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Estado de Minas

Delc�dio exp�e influ�ncia da bancada do PMDB do Senado no minist�rio e estatais

Ex-l�der do governo citou presidente do Senado, Renan Calheiros, e senadores Romero Juc�, Jader Barbalho e Valdir Raupp, que formariam "time" para influenciar obras do governo federal


postado em 15/03/2016 14:37 / atualizado em 15/03/2016 14:44

Em dela��o premiada homologada nesta ter�a-feira, 15, no Supremo Tribunal Federal (STF), o senador Delc�dio Amaral (PT-MS) exp�s o chamado "arco de influ�ncia" da bancada do PMDB do Senado em nomea��es para minist�rios e estatais. Segundo ele, o partido � espacialmente protagonista no Minist�rio de Minas e Energia (MME), com representantes na Eletrosul, Eletronorte, Eletronuclear e, at� mais recentemente, nas diretorias de abastecimento e internacional da Petrobras.

Entre os parlamentares peemedebistas citados por Delc�dio, est� o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), al�m do ex-ministro do MME, Edison Lob�o (MA). Os senadores Jader Barbalho (PA), Romero Juc� (RR) e Valdir Raupp (RO) tamb�m fariam parte do "time" que teria influ�ncia nas obras das hidrel�tricas de Belo Monte, Jirau e Santo Ant�nio, al�m da Usina Nuclear de Angra 3.

"Na Petrobras, abra�aram a manuten��o de Paulo Roberto Costa na diretoria de abastecimento e Nestor Cerver� na diretoria internacional, como consequ�ncia do 'esc�ndalo do Mensal�o'. A a��o desse grupo se fez presente em subsidi�rias da Petrobras como, por exemplo, a Transpetro. L� reinou, absoluto, durante dez anos, S�rgio Machado, indicado por Renan Calheiros. Seguidas vezes o vi, semanalmente, despachando com Renan na resid�ncia oficial da Presid�ncia do Senado", relatou Delc�dio aos investigadores.

O delator chama a aten��o para as ag�ncias nacionais de Sa�de Suplementar (ANS) e de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa), cujas diretorias tamb�m teriam sido indicadas pelo PMDB do Senado, principalmente por Renan, Juc� e pelo l�der do PMDB na casa, Eun�cio Oliveira (CE). "Jogaram 'pesado' com o governo para emplacar os principais dirigentes dessas ag�ncias. Com a decad�ncia dos empreiteiros, as empresas de planos de sa�de e laborat�rios se tornaram os principais alvos de propina para os pol�ticos e executivos do governo", acrescentou Delc�dio.

O senador petista acusou ainda Eun�cio de colocar suas empresas para prestar servi�os terceirizados na Petrobras e em v�rios minist�rios, "atrav�s de contratos milion�rios", alguns sem licita��o ou concorr�ncia p�blica.

De acordo com Delc�dio, os principais "operadores" do PMDB seriam Jorge Luz e Milton Lyra. Esse �ltimo, chamado pelo delator de "homo brasiliensis", teria grande atividade junto a fundos de pens�o como o Postalis, dos Correios, cuja dire��o havia sido indicada por Renan e Lob�o.

"O 'homo brasiliensis' opera bastante com o deputado Eduardo Cunha (RJ) e o senador Romero Juc�, especialmente na defini��o de emendas �s medidas provis�rias que tramitam nas duas casas (C�mara e Senado)", completou.

Delc�dio deixou a pris�o em 19 de fevereiro, ap�s ter ficado quase tr�s meses na cadeia acusado de tentar obstruir as investiga��es da Opera��o Lava Jato. O ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato STF, homologou hoje dela��o premiada do senador e abriu o sigilo dos autos.


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