S�o Paulo - O BTG Pactual divulgou uma nota nesta ter�a-feira, 15, em que rebate suspeitas levantadas pela dela��o premiada do senador Delc�dio Amaral. Segundo o banco, "as Medidas Provis�rias 668 e 681 n�o tratam do Fundo de Compensa��o de Varia��es Salariais (FCVS) nem beneficiam a atividade espec�fica".
Em colabora��o homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Delc�dio chamou o presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de "menino de recados" do banqueiro Andr� Esteves em assuntos de interesse do Banco BTG, "especialmente no que tange a emendas �s Medidas Provis�rias que tramitam no Congresso". No texto, o banco n�o cita Esteves que, segundo a assessoria, n�o � mais controlador do BTG.
Delc�dio ressaltou ainda que o BTG seria um dos maiores mantenedores do Instituto Lula. "Um dos instrumentos utilizados para repasse de valores seria o velho esquema de pagamento de 'palestras'", denunciou o senador. Al�m do pr�prio ex-presidente Lula, o ex-ministro petista Ant�nio Palocci seria uma esp�cie de "gendarme" de Esteves no esquema, nas palavras do delator.
O BTG Pactual disse que "n�o � nem nunca foi mantenedor do Instituto do ex-presidente petista. O banco afirma que "contratou o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, por meio da empresa L.I.L.S. Palestras, Eventos e Publica��es Ltda., para realizar uma palestra no ano de 2011 e duas palestras em 2013". Segundo o texto enviado pela assessoria de imprensa, "essas palestras foram realizadas no �mbito do evento internacional LatAmCEO Conference em Nova Iorque e Londres, nas quais ele falou para cerca de 300 investidores em cada uma delas".
Al�m disso, segundo a nota do BTG, "os valores desembolsados pelas palestras foram compat�veis com a relev�ncia dos eventos realizados e n�o se afastam da faixa de valores usualmente cobrados por ex-presidentes de outros pa�ses".
Em sua dela��o, Delc�dio disse que "um dos instrumentos utilizados para repasse de valores seria o velho esquema de pagamento de 'palestras'".