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Estado de Minas

Para c�pula do PMDB, Dilma abdica do governo ao trazer Lula para minist�rio

Indica��o foi classificada por peemidebistas como 'o fim do governo da petista'; impacto da chegada de Lula, no entanto, ainda n�o � consenso dentro da c�pula do partido


postado em 15/03/2016 19:19 / atualizado em 15/03/2016 19:48

(foto: Lula Marques/Agencia PT)
(foto: Lula Marques/Agencia PT)
Bras�lia - O retorno do ex-presidente Lula ao Pal�cio do Planalto como ministro da presidente Dilma Rousseff foi considerado nesta ter�a-feira, 15, por integrantes da c�pula do PMDB, o fim do governo da petista. A avalia��o corrente entre lideran�as peemedebistas � de que Dilma est� "abdicando" de seu governo ao trazer Lula para dentro de "casa". Entre os cargos que o petista poder� assumir est� a Secretaria de Governo, cadeira ocupada atualmente pelo ministro Ricardo Berzoini, respons�vel por conduzir as negocia��es do Pal�cio do Planalto com as lideran�as da base aliada no Congresso.

Dentro da c�pula do PMDB, n�o h� consenso, por�m, sobre qual poder� ser o impacto da atua��o de Lula junto aos aliados. A expectativa � que, ao assumir o novo posto, o ex-presidente inicie um processo de reaglutina��o, intensificando as conversas com as principais lideran�as no Congresso. O entendimento de parte do PMDB � que Lula at� poder� trazer um "novo g�s" para o governo e dessa forma "embaralhar" os avan�os do processo de impeachment contra Dilma e o desembarque da legenda.

Por outro lado, alguns setores do partido entendem que Lula se enfraqueceu com os desdobramentos mais recentes da Lava Jato e as manifesta��es anti-PT realizadas no �ltimo final de semana em todo o Pa�s. Em raz�o disso, dever� ter dificuldades no curto prazo para reorganizar a base aliada. O tempo de rea��o do "novo governo" � considerado como fundamental, uma vez que no radar dos peemedebistas est� o calend�rio do impeachment. Nos c�lculos do presidente da C�mara, Eduardo Cunha, o processo de afastamento da presidente na Casa deve ser conclu�do nos pr�ximos 45 dias. Ap�s passar pela avalia��o dos deputados, o processo dever� ser encaminhado para o Senado e, se recebido, abre-se o prazo de 180 dias de afastamento da presidente.

Corpo a corpo

Em meio aos avan�os da crise pol�tica no Congresso e da sinaliza��o de afastamento do PMDB, a presidente Dilma Rousseff passou a intensificar nos �ltimos dias o corpo a corpo com lideran�as da legenda do Senado consideradas primordiais para impedir os avan�os do processo de impeachment.

A presidente se reuniu, nesta ter�a-feira, 15, no Pal�cio do Planalto, com o l�der do PMDB no Senado, Eun�cio Oliveira (CE), que em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo no �ltimo s�bado, 12, afirmou que o vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer (PMDB), e a legenda est�o preparados para assumir o comando do Pa�s, caso Dilma seja afastada do cargo.

"Fiz uma an�lise verdadeira do cen�rio", afirmou Eun�cio ap�s deixar o Pal�cio. Questionado se Dilma demonstrou preocupa��o com o atual momento, o peemedebista inicialmente esquivou-se: "Encontrei uma Dilma muito serena. Ela � muito forte". Em seguida emendou: "Mas como n�o estar preocupado com o cen�rio pol�tico e econ�mico? Agora tudo ficou anormal".

O encontro entre os dois n�o consta na agenda oficial da petista. Segundo Eun�cio, na reuni�o, Dilma n�o mencionou a possibilidade de o ex-presidente Lula assumir um minist�rio nos pr�ximos dias.

Al�m do l�der do PMDB do Senado, Dilma tamb�m tem feito corpo a corpo com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Os dois se reuniram no in�cio da noite dessa segunda-feira, 14. No mesmo dia, Dilma convocou os ministros do PMDB para medir a temperatura de seus subordinados ap�s a conven��o do partido no �ltimo s�bado, quando a legenda aprovou uma mo��o que impede que membros do partido assumam novos cargos no governo pelos pr�ximos 30 dias. A proibi��o vale at� o diret�rio nacional tomar uma decis�o definitiva sobre o desembarque ou n�o da gest�o da petista.


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