
O petista diz que S�rgio Moro promoveu ‘um espet�culo de pirotecnia’ ao autorizar sua condu��o coercitiva no dia 4 de mar�o. A libera��o dos grampos da Opera��o Aletheia, que pegou Lula, ocorreu praticamente no mesmo hor�rio em que a presidente Dilma anunciava no Pal�cio do Planalto a nomea��o de Lula para o cargo de ministro chefe da Casa Civil - condi��o que d� ao ex-presidente o foro privilegiado perante o Supremo Tribunal Federal e o livra das m�os de Moro.
O juiz da Lava-Jato amparou sua decis�o de dar publicidade aos grampos - e a outros documentos que citam Lula - nos artigos 5.º e 93 da Constitui��o. "O levantamento (do sigilo) propiciar� assim n�o s� o exerc�cio da ampla defesa pelos investigados, mas tamb�m o saud�vel escrut�nio p�blico sobre a atua��o da Administra��o P�blica e da pr�pria Justi�a criminal. A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras."
S�rgio Moro destaca que ‘isso � ainda mais relevante em um cen�rio de aparentes tentativas de obstru��o � Justi�a’. Ele faz men��o � decis�o do Supremo Tribunal Federal que em novembro de 2015 decretou a ‘pris�o cautelar do senador Delc�dio do Amaral, do Partido dos Trabalhadores, e l�der do Governo no Senado, quando buscava impedir que o ex-diretor da Petrobr�s Nestor Cu�at Cerver�, preso e condenado por este Ju�zo, colaborasse com a Justi�a, especificamente com o Procurador Geral da Rep�blica e com o pr�prio Supremo Tribunal Federal’.
