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Estado de Minas

Moro: sociedade livre exige que 'governados saibam o que fazem os governantes'

Juiz federal tornou p�blico o acervo de grampos da Pol�cia Federal que pegaram o ex-presidente Lula conversando com Dilma Rousseff


postado em 16/03/2016 21:43 / atualizado em 16/03/2016 22:19

(foto: SCO/STF )
(foto: SCO/STF )
O juiz federal S�rgio Moro, da Opera��o Lava Jato, disse que ‘o interesse p�blico e a previs�o constitucional de publicidade dos processos impedem a imposi��o da continuidade de sigilo sobre autos’. Nesta quarta-feira, Moro tornou p�blico o acervo de grampos da Pol�cia Federal que pegaram o ex-presidente Lula conversando com Dilma Rousseff. Em um di�logo, Lula chama os investigadores da Lava-Jato de ‘canalhas’. Ele diz que o Pa�s tem ‘uma Suprema Corte acovardada, um presidente da C�mara fudido, um presidente do Senado fudido’.

O petista diz que S�rgio Moro promoveu ‘um espet�culo de pirotecnia’ ao autorizar sua condu��o coercitiva no dia 4 de mar�o. A libera��o dos grampos da Opera��o Aletheia, que pegou Lula, ocorreu praticamente no mesmo hor�rio em que a presidente Dilma anunciava no Pal�cio do Planalto a nomea��o de Lula para o cargo de ministro chefe da Casa Civil - condi��o que d� ao ex-presidente o foro privilegiado perante o Supremo Tribunal Federal e o livra das m�os de Moro.

O juiz da Lava-Jato amparou sua decis�o de dar publicidade aos grampos - e a outros documentos que citam Lula - nos artigos 5.º e 93 da Constitui��o. "O levantamento (do sigilo) propiciar� assim n�o s� o exerc�cio da ampla defesa pelos investigados, mas tamb�m o saud�vel escrut�nio p�blico sobre a atua��o da Administra��o P�blica e da pr�pria Justi�a criminal. A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras."

S�rgio Moro destaca que ‘isso � ainda mais relevante em um cen�rio de aparentes tentativas de obstru��o � Justi�a’. Ele faz men��o � decis�o do Supremo Tribunal Federal que em novembro de 2015 decretou a ‘pris�o cautelar do senador Delc�dio do Amaral, do Partido dos Trabalhadores, e l�der do Governo no Senado, quando buscava impedir que o ex-diretor da Petrobr�s Nestor Cu�at Cerver�, preso e condenado por este Ju�zo, colaborasse com a Justi�a, especificamente com o Procurador Geral da Rep�blica e com o pr�prio Supremo Tribunal Federal’.


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