O presidente da Federa��o das Ind�strias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugenio Gouv�a Vieira, se posicionou nesta quinta-feira, 17, em coletiva de imprensa, a favor do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Para ele, a crise "atingiu o seu �pice" ontem.
"Achamos que o domingo (dia de manifesta��es no Pa�s) tinha sido o �pice, mas ontem a temperatura subiu muito, na constata��o da imoralidade que est� prevalecendo no governo. E a sociedade n�o aguenta mais", afirmou a jornalistas na sede da Firjan, no centro do Rio.
"A democracia do Brasil est� em teste, lutamos muito por essa democracia e agora chegou a hora em que temos que test�-la na base da discuss�o e do verbo. Essa discuss�o vai se dar no Congresso Nacional", afirmou.
De acordo com Gouv�a, a Firjan defende que os parlamentares sejam pressionados para "entregar � sociedade um Pa�s melhor". "Fa�am o que seja necess�rio para que tenhamos um governo normal."
O presidente da entidade defendeu ainda que h� uma "travessia curta" a ser feita. "Podemos ter um novo governo no in�cio de maio, se o Congresso trabalhar na dire��o que precisa trabalhar", afirmou. "(Vamos) mostrar aos parlamentares a obriga��o deles, de votar para o Brasil, mudando a presidente do Brasil o mais rapidamente poss�vel. N�o podemos continuar nessa pasmaceira", disse.
Ele criticou ainda o fato de Bras�lia estar paralisada. "Hoje, em Bras�lia, ningu�m discute projeto, se discute como o governo vai continuar se mantendo. N�s, sociedade, temos que dar um basta nisso. Precisamos de governo."
Questionado sobre o seu posicionamento a respeito da nomea��o de Luiz In�cio Lula da Silva para o minist�rio da Casa Civil, disse que "n�o � bom exemplo para ningu�m". "Imagina numa empresa alguma coisa feita nessa dire��o. Uma trapalhada que n�o faz o menor sentido para pessoas normais, para brasileiros de bom senso."
O presidente da Firjan afirmou ainda acreditar que quanto mais cedo a quest�o atual for resolvida, mais cedo se sair� da crise. "N�s chegamos ao teste da nossa democracia e certamente passaremos nele, sairemos um Pa�s mais maduro, o sofrimento leva � maturidade. Temos instrumentos para fazer isso no curto prazo."