“Achamos que houve uma precipita��o e, obviamente descumprimento legal a nosso ver, no sentido de que, se fosse divulgar uma intercepta��o dessa natureza, teria de haver uma decis�o do Supremo”, acrescentou Cardozo.
O ministro da AGU disse que discutir� com o ministro da Justi�a, Eug�nio Arag�o, as medidas a serem tomadas pelo governo em rela��o ao caso. Para Cardozo, se o governo fosse questionado sobre o teor do di�logo entre Dilma e Lula o tema seria esclarecido.
“Faltou cautela. Era uma explica��o relativamente simples, porque a tese de que seria uma forma de dar um alvar� de soltura para o ex-presidente Lula � absolutamente descabida”. O ministro lembrou que a imprensa vinha noticiando a possibilidade de Lula ser ministro h� v�rios dias e que, se houvesse raz�es para prend�-lo, isso poderia ter sido feito antes.
“N�o tem plausibilidade nenhuma essa tese [da nomea��o para fugir da pris�o], porque ele j� estava nomeado. Chega a ser absurda a situa��o de que, diante de um policial, [Lula] falaria que n�o pode ser preso e o policial responderia, est� bem. � completamente fora de prop�sito”, concluiu Eduardo Cardozo.