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Estado de Minas

Era o Nixon que 'grampeava todo mundo', diz Dilma rebatendo Moro


postado em 18/03/2016 12:49 / atualizado em 18/03/2016 13:03

S�o Paulo - A presidente Dilma Rousseff voltou a criticar nesta sexta-feira a intercepta��o de uma conversa telef�nica sua com o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva no �mbito da Opera��o Lava Jato. Em discurso, Dilma rebateu tamb�m a refer�ncia feita pelo juiz S�rgio Moro ao esc�ndalo de Watergate, no Estados Unidos, que culminou com a ren�ncia do ent�o presidente Richard Nixon, em 1974.

"As situa��es s�o bem diferentes porque l� era o presidente que grampeava todo mundo. Este exemplo s� mostra que nem mesmo um presidente pode grampear (liga��es) sem autoriza��o", afirmou, durante evento de entrega de resid�ncias do programa Minha Casa, Minha Vida, em Feira de Santana (BA).

Dilma afirmou que o grampo da Presid�ncia da Rep�blica, sem autoriza��o do Supremo Tribunal Federal (STF), � um fato grave e fere a Lei de Seguran�a Nacional, como ocorre em todas os pa�ses democr�ticos. "O problema do grampo n�o � por ser comigo, a Dilma, mas por eu ser a Presidenta do Brasil", destacou, afirmando que tomar� as provid�ncias cab�veis de modo a garantir tamb�m os direitos individuais de toda a popula��o. "Qualquer brasileiro tem direito �s mesmas garantias e prote��o", disse. "Se qualquer um for grampeado, ningu�m ter� direito de cidadania no Pa�s", acrescentou.

Dilma relembrou que apesar de ocupar a cadeira da Presid�ncia atualmente, chegou a ser presa por tr�s anos durante a d�cada de 1970. "Hoje, qualquer um pode ir �s ruas, criticar, dizer o que pensa e se expressar livremente", afirmou, defendendo a manuten��o dos valores democr�ticos e criticando a politiza��o de institui��es jur�dicas e policiais.


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