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Estado de Minas

Deputado recebe 30 mil mensagens no celular durante comiss�o do impeachment

Entre amea�as � fam�lia e pedidos para votar contra o processo, o deputado Aliel Machado (Rede-PR) disse que o smartphone travou v�rias vezes por conta do excesso de mensagens


postado em 18/03/2016 20:04 / atualizado em 18/03/2016 20:11

(foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados/Reprodução-Whatsapp )
(foto: Luis Macedo/C�mara dos Deputados/Reprodu��o-Whatsapp )
O deputado Aliel Machado (Rede-PR), um dos 65 integrantes da comiss�o especial da C�mara que analisar� o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, tomou um susto ao pegar o celular na noite desta quinta-feira (17/3). Isso porque o smartphone do petista continha mais de 25 mil mensagens no aplicativo WhatsApp, recebidas enquanto ele participava de sess�o no Congresso.

Enquanto o pol�tico participava da sess�o na C�mara, manifestantes divulgavam o n�mero de celular dele em trios el�tricos. “Recebi v�deos mostrando eles falando lentamente meu contato com microfones. E ainda repetiam”, contou o deputado de 27 anos, que costuma divulgar o pr�prio telefone para opini�o de eleitores.

A maior parte dos recados pedia pelo voto contr�rio ao seguimento do processo de impeachment. Mas alguns usu�rios amea�aram o deputado. “Mandaram foto minha com minha fam�lia, umas com meu filho. Disseram que se eu n�o votar a favor da Dilma, vou ‘pagar por isso na rua’ ou v�o me achar na minha casa”, detalhou o pol�tico, que n�o respondeu �s mensagens.

Aliel atualizou a quantidade de mensagens recebidas at� o in�cio da tarde desta sexta-feira (18/3) para “quase 30 mil”. Os recados partiram de pessoas de todo o pa�s. "At� gente que nem me conhece."

O pol�tico se espantou com a quantidade de mensagens ao pegar o celular no fim da sess�o desta quinta-feira, que formou a comiss�o. Em seguida, ele embarcou de Bras�lia para Curitiba e, durante o trajeto, apagava os recados. “O celular travou. Passei a madrugada excluindo mensagens e capturando as telas”, contou.

Aliel acredita que uma guerra entre grupos pol�ticos provocou a confus�o e considerou a influ�ncia de seu passado pol�tico: ele se elegeu pelo Partido Comunista do Brasil (PC do B-PR), da base aliada do PT, antes de se filiar � Rede. Os autores da mensagem, ent�o, teriam deduzido que o pol�tico votariam contra o impeachment.

“Respeito a opini�o das pessoas, tem de haver debate. Mas assim n�o se resolve, o pa�s est� nesse mar de lamas por causa de falta de di�logo e conhecimento”, lamentou. Aliel disse que n�o vai procurar a pol�cia e acrescentou que o voto na comiss�o ser� decidido ap�s conversas com outros integrantes da Rede.


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