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Estado de Minas

Milhares de pessoas v�o �s ruas de Belo Horizonte em defesa do governo Dilma e de Lula

De acordo com os organizadores, o ato reuniu 100 mil pessoas na capital. Segundo a Pol�cia Militar, cerca de 18 mil pessoas compareceram � manifesta��o


postado em 18/03/2016 21:45 / atualizado em 18/03/2016 21:52

Manifestação terminou na Praça da Estação, na Região Central de Belo Horizonte(foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press)
Manifesta��o terminou na Pra�a da Esta��o, na Regi�o Central de Belo Horizonte (foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press)
Milhares de pessoas foram �s ruas de Belo Horizonte, nesta sexta-feira, em atos em defesa do governo Dilma Rousseff, do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, e contra o impeachment da presidente da rep�blica. As manifesta��es tamb�m ocorreram em todos os demais estados brasileiros e no Distrito Federal.

O ato come�ou no in�cio da tarde, na Pra�a Afonso Arinos, passou pela Pra�a da Esta��o e se estendeu pela noite ap�s o t�rmino de uma passeata, na Pra�a da Esta��o, ambas na Regi�o Central da capital mineira. A manifesta��o foi liderada por centrais sindicais, movimentos dos trabalhadores rurais sem-terra e estudantis e partidos pol�ticos. Os organizadores do ato estimam que 100 mil pessoas compareceram na manifesta��o a favor do governo. J� a Pol�cia Militar (PM), que acompanhou todo o trajeto, disse que cerca de 18 mil pessoas estiveram presentes no protesto.

De acordo com a presidente da CUT em Minas, Beatriz Cerqueira, estat�sticas da prefeitura apontam que a Pra�a da Esta��o comporta 100 mil pessoas. "Lotamos a pra�a e ainda h� gente na Avenida dos Andradas. Superou as nossas expectativas e demonstra a unidade na resist�ncia contra o golpe. As pessoas simplesmente vieram", disse.

Manifestação passou pela Praça Sete, antes de ir para a Praça da Estação(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Manifesta��o passou pela Pra�a Sete, antes de ir para a Pra�a da Esta��o (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Em trios-el�tricos, os organizadores do ato se revezavam entre si e com pol�ticos em discursos a favor de Dilma, do governo petista, de Lula e contra o que chamavam de "golpe". Cartazes e faixas foram usadas pelos manifestantes com dizeres como “Moro, menos verdade, mais Justi�a”, “N�o vai ter golpe”, “Mexeu com Lula, mexeu com o povo”, “Em defesa do Estado de direito” e “Eu defendo a democracia”.

A professora Mariah Mello, de 30 anos, acredita que o protesto foi um contraponto de peso �s manifesta��es pr�-impeachment. "� um grande ponha-se no seu lugar para a direita raivosa. O pa�s est� polarizado. N�o defendo o governo, mas h� um perigo de golpe rondando", afirmou ela.

A estudante de pedagogia e ativista do movimento negro Ayana Omi, de 21 anos, estampou na camisa a frase "A casa grande surta quando a senzala aprende a ler". Ela participa do protesto para refor�ar as conquistas dos governos para pobres e negros como ela. "Por muito tempo, os negros foram proibidos de estudar. Foi a primeira vez que se implementou efetivamente um projeto de repara��o, que s�o as cotas nas universidades", afirma.

Protesto contra o governo


Cerca de 100 pessoas fizeram uma manifesta��o contra o governo petista, pedindo o impeachment da presidente Dilma Rousseff, na Pra�a da Liberdade, Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte. Os manifestantes levaram bandeiras das cores do Brasil e de Minas Gerais e fecharam o tr�nsito, durante o fim da tarde e in�cio da noite. A PM acompanhou o protesto.

Lula em S�o Paulo


O ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva compareceu � manifesta��o na Avenida Paulista, em S�o Paulo. segundo a Central �nica dos Trabalhadores (CUT), cerca de 250 mil pessoas foram �s ruas da capital paulista. Segundo Lula, o ato deve ser uma li��o para "aqueles" que falam em democracia. "O povo n�o quer que democracia seja apenas uma palavra na Constitui��o. Ele quer trabalhar de verdade, estudar de verdade, ter direitos. Esse pa�s tem que voltar a crescer, tem que ter conv�vio civilizado e democr�tico", disse.

“Tem gente que prega a viol�ncia contra n�s 24 horas por dia. Tem gente nesse pa�s que falava em democracia da boca para fora. Eu perdi elei��o em 1989, em 1994, em 1998. J� tinha perdido em 1982 para o governo de S�o Paulo. Em nenhum momento voc�s viram eu ir para a rua protestar contra quem ganhou”, comentou Lula.


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