(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Moreira Franco diz que impeachment depende de 'posi��o robusta' da popula��o


postado em 21/03/2016 12:13 / atualizado em 21/03/2016 12:33

S�o Paulo - O presidente da Funda��o Ulysses Guimar�es, bra�o de formula��o pol�tica do PMDB, Wellington Moreira Franco, afirmou n�o ser "m�e Din�" para opinar se e quando a presidente Dilma Rousseff pode sair da Presid�ncia. Ele afirmou que o impeachment � o "instrumento mais severo da Constitui��o" e depende de uma "posi��o robusta" da popula��o. "Tanto o Congresso quanto o Poder Judici�rio s�o inst�ncias que operam com a vontade da opini�o p�blica", disse.

Moreira disse que "h� um evidente desejo de mudan�a" na sociedade, mas que � necess�rio ver como os fatos v�o se desenrolar. O peemedebista, um dos principais aliados do vice-presidente Michel Temer, tem defendido a sa�da do PMDB do governo, a ser decidido em Bras�lia no pr�ximo dia 29.

"Sempre tivemos sentido da urg�ncia, s� que sempre temos como refer�ncia da urg�ncia a vontade da opini�o p�blica", disse em palestra a empres�rios na capital paulista. "No impeachment do Collor, o PMDB foi o �ltimo partido a entrar porque temos esse sentido da responsabilidade", afirmou. "Alguns leem isso como sendo oportunismo, querer protelar, n�o definir. N�o, � que o partido tem em seu DNA o cuidado de acompanhar o movimento social".

Economia


Moreira Franco afirmou que, hoje, na vis�o do PMDB, o maior problema do Pa�s � a economia. "Achamos que o problema do Brasil � a economia, o segundo problema � a economia e o terceiro problema � a economia. Temos de achar uma solu��o para o problema econ�mico urgentemente, pois custa muito do ponto de vista econ�mico e, sobretudo, do ponto de vista social", afirmou.

Ele disse que o PMDB n�o pretende fazer "experimento cient�fico" na economia em eventual governo de transi��o comandado por Temer. "N�o pretendemos criar uma nova matriz econ�mica, mas usar os fundamentos que j� tiveram sucesso", disse, ao fazer refer�ncia aos fundamentos que sustentaram o Plano Real no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e ao citar a Carta ao Povo Brasileiro, que mostrou o comprometimento inicial do governo Lula de manter os pilares macroecon�micos.

Moreira Franco disse que a conjuntura fiscal � cr�tica e que a d�vida brasileira se aproxima em "velocidade enorme" a 70% do PIB. "E com taxa de juros absurdamente alta, o que torna nosso problema pior que a Gr�cia." Moreira defendeu a redu��o de endividamento p�blico e o controle das despesas de custeio. "Temos que ter como refer�ncia despesas que sejam inferiores ao crescimento do PIB, para que a ideia da poupan�a seja incorporada." O peemedebista defendeu ainda que esse processo seja realizado sem aumento de carga tribut�ria e com est�mulo a exporta��es.

Ele afirmou ainda que � necess�rio "fazer uma revis�o dos processos e procedimentos or�ament�rios", defendendo o or�amento impositivo. "Precisamos acabar com essa coisa de emendas", afirmou. E defendeu tamb�m uma "reorganiza��o da m�quina que permita transpar�ncia e m�todos de governan�a". Como exemplo de governan�a, Moreira Franco defendeu que o governo n�o indique mais conselheiros e presidentes de companhias estatais.

O aliado de Michel Temer tocou tamb�m em um ponto pol�mico para o governo Dilma, dada a oposi��o do PT ao tema: a reforma da Previd�ncia Social. "Precisamos ter coragem para enfrentar a reforma da Previd�ncia", disse. Segundo Moreira Franco, at� aqui o Pa�s s� adotou medidas "meia sola" nesta quest�o.

Pacifica��o


O presidente da Funda��o Ulysses Guimar�es criticou o embate entre governo e oposi��o no Congresso, com pautas "bomba" e falta de rumo no governo. Segundo ele, esses pontos n�o permitem o Pa�s sair da crise.

Moreira afirmou que � t�o fundamental quanto o equil�brio fiscal "pacificar a sociedade brasileira". "Esse desafio de se encontrar ambiente de unidade, de compreens�o, de possibilidade de di�logo, mesmo na diverg�ncia, � fundamental para promover essa passagem pela ponte e alcan�armos o outro lado", afirmou em refer�ncia ao programa do PMDB intitulado "Ponte para o Futuro".

Sobre o combate � corrup��o, em refer�ncia indireta � Lava Jato, o peemedebista disse que o problema chegou a um "n�vel intoler�vel" e que "a quest�o da corrup��o est� colocada definitivamente na agenda do povo brasileiro". V�rias lideran�as do PMDB s�o alvos de investiga��o e o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tornou-se o primeiro r�u entre os parlamentares investigados por desvios na Petrobras.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)