O objetivo da oposi��o � apresentar um novo pedido de impeachment com base na dela��o premiada de Delc�dio, no qual o senador cita que a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula atuaram junto ao Judici�rio para tentar barrar as investiga��es da Opera��o Lava Jato. Segundo o l�der do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), esse pedido n�o ser� apresentado agora, para n�o desviar o foco do atual processo.
"N�o h� necessidade de aditar. O governo quer judicializar para arrastar o processo", afirmou o l�der do PSDB, deputado Ant�nio Imbassahy (BA). De acordo com o tucano, a decis�o de n�o aditar j� foi acordada com o presidente da comiss�o especial do impeachment, deputado Rog�rio Rosso (PSD-DF), que far� o an�ncio monocraticamente, afirmando contar com o apoio da maioria dos 65 integrantes do colegiado.
O l�der do DEM na C�mara, deputado Pauderney Avelino (AM), argumentou que os motivos que levaram a abertura do processo j� em andamento - as pedaladas fiscais, os preju�zos com a compra da refinaria de Pasadena (EUA) e edi��o de decretos de abertura de cr�dito or�ament�rio sem autoriza��o do Congresso - s�o suficientes para justificar o impeachment.
Nessa segunda-feira, 21, o deputado federal Laerte Bessa (PR-DF) protocolou pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, acusando-a de ter cometido dois crimes de responsabilidade ao nomear o procurador de Justi�a da Bahia Wellington Lima e Silva para o Minist�rio da Justi�a e o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva para o comando da Casa Civil.
Al�m dos l�deres do PSDB, DEM e PPS, participaram da reuni�o da oposi��o desta ter�a-feira na C�mara deputados e l�deres do Solidariedade, PSC e PSB. Este �ltimo partido se diz "independente" na Casa, mas j� declarou que dever� votar a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff.