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Estado de Minas

Na imin�ncia do impeachment, aliados de Dilma ensaiam discurso contra eventual governo Temer

Um dos pontos do discurso � o programa "Uma ponte para o futuro", apresentado pelo PMDB no ano passado, que prop�e desvincula��o de receitas or�ament�rias da educa��o e sa�de, mudan�as na Previd�ncia Social, entre outras medidas que desagradam � base petista


postado em 27/03/2016 06:00 / atualizado em 27/03/2016 07:47

 O PT e movimentos sociais e sindicais contr�rios ao impeachment n�o admitem publicamente que o afastamento da presidente Dilma Rousseff � cada dia mais prov�vel, mas j� apontam o discurso para um poss�vel governo Michel Temer (PMDB). “Vai ser pior do que foi o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso (1999-2002). O povo n�o vai aceitar retrocesso em direitos conquistados, como prop�e o programa do PMDB”, disse Raimundo Bonfim, da Central de Movimentos Populares (CMP). Um dos pontos do discurso anti-Temer � o programa “Uma ponte para o futuro”, apresentado pelo PMDB no ano passado, que prop�e desvincula��o de receitas or�ament�rias da educa��o e sa�de, mudan�as na Previd�ncia Social, entre outras medidas que desagradam � base petista.

O presidente do PT, Rui Falc�o, disse que uma eventual gest�o Temer n�o trar� de volta a estabilidade pol�tica “Eles (movimentos sociais) v�o � rua dizendo que n�o haver� estabilidade com o impeachment, estabilidade se faz com paz, com a possibilidade de o povo se organizar livremente e poder chegar �s elei��es de 2018, que � a data leg�tima para quem quer assumir o poder”, afirmou o dirigente petista. L�deres de grupos que defendem a manuten��o de Dilma, como o Movimento dos Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e CMP, tamb�m afirmaram nos �ltimos dias que v�o para as ruas caso o peemedebista assuma o governo. Guilherme Boulos, do MTST, deixou claro, tamb�m na quinta-feira, que “vai ter resist�ncia” nas ruas caso o impeachment seja aprovado. Gilmar Mauro, do MST, afirmou na sexta-feira que Temer “n�o ter� um dia se sossego” se assumir a Presid�ncia da Rep�blica.

Al�m disso, os aliados de Dilma apostam na continuidade das investiga��es da Opera��o Lava-Jato contra l�deres importantes do PMDB, no processo que pede a cassa��o da chapa Dilma-Temer que corre no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na continuidade da crise econ�mica e nas divis�es internas da oposi��o como fatores de desestabiliza��o de um poss�vel governo encabe�ado pelo vice-presidente. Por enquanto, o discurso de desestabiliza��o de um eventual governo Temer � mais uma pe�a no discurso de defesa petista. Nem o PT nem os movimentos contr�rios ao impeachment admitem publicamente que estejam tra�ando cen�rios diante da possibilidade de afastamento da presidente, mas os acontecimentos dos �ltimos dias, em especial o an�ncio de que o PMDB do Rio de Janeiro desembarcou do governo, provocaram des�nimo entre os defensores de Dilma.

Em conversas reservadas, l�deres petistas admitem que o impeachment � hoje o desfecho mais prov�vel para a crise pol�tica.

Por outro lado, os movimentos que arrastaram multid�es �s ruas no dia 13 contra o PT admitem um arrefecimento das manifesta��es. “N�o sei se a gente consegue viabilizar um grande protesto. N�o � uma quest�o dos movimentos, � do brasileiro. A gente n�o sabe se o brasileiro vai se interessar por uma pauta contra o PMDB p�s-impeachment”, disse Carla Zambelli, do movimento nas Ruas.


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