S�o Paulo - O procurador da Rep�blica Carlos Fernando dos Santos Lima, integrante da for�a-tarefa da opera��o Lava-Jato, disse esperar que a opera��o siga com independ�ncia para atuar e deixou um recado impl�cito para eventual governo do peemedebista Michel Temer, caso Dilma Rousseff seja afastada em um processo de impeachment.
"Aqui temos um ponto positivo que os governos investigados do PT t�m a seu favor. Boa parte da independ�ncia atual do Minist�rio P�blico, da capacidade t�cnica da Pol�cia Federal decorre de uma n�o interven��o do poder pol�tico, fato que tem que ser reconhecido. Os governos anteriores realmente mantinham o controle das institui��es, mas esperamos que isso esteja superado", disse em um recado velado a governantes em um eventual cen�rio p�s-Dilma.
"Em um pa�s com institui��es s�lidas, a troca de governo n�o significa absolutamente nada. Quero crer que nenhum governo no Brasil signifique altera��es de rumo no Minist�rio P�blico, no Judici�rio, na Pol�cia Federal. Deveria ser assim", afirmou ao ser questionado sobre a possibilidade de Temer assumir a Presid�ncia.
"Queremos simplesmente que as institui��es continuem livres para continuar a fazer o que a lei exige delas", prosseguiu.
Lima realizou palestra na C�mara Americana de Com�rcio Brasil-Estados Unidos, Amcham, em S�o Paulo, onde falou a empres�rios e pessoas ligadas a �rea de compliance.
Ap�s a palestra, ele refor�ou a quest�o em entrevista. "N�s temos riscos de obstaculiza��o da opera��o quase que diariamente, as intercepta��es telef�nicas mostram isso. Colaboradores mostram isso. Agora, creio que as pessoas perceberam que o risco de tentar obstruir a Lava-Jato � muito grande", disse em refer�ncia aos grampos envolvendo o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva.
Em uma das intercepta��es, por exemplo, o prefeito de S�o Bernardo do Campo (SP), Luiz Marinho, aliado pr�ximo de Lula, discute com o advogado do ex-presidente a informa��o que teria recebido sobre deflagra��o de fase da Lava-Jato no dia seguinte. "N�o tentem fazer isso novamente", disse em tom de alerta.
Procurado, o Instituto Fernando Henrique Cardoso n�o havia comentado at� �s 11h30 desta quarta-feira as declara��es feitas pelo procurador.
"Aqui temos um ponto positivo que os governos investigados do PT t�m a seu favor. Boa parte da independ�ncia atual do Minist�rio P�blico, da capacidade t�cnica da Pol�cia Federal decorre de uma n�o interven��o do poder pol�tico, fato que tem que ser reconhecido. Os governos anteriores realmente mantinham o controle das institui��es, mas esperamos que isso esteja superado", disse em um recado velado a governantes em um eventual cen�rio p�s-Dilma.
"Em um pa�s com institui��es s�lidas, a troca de governo n�o significa absolutamente nada. Quero crer que nenhum governo no Brasil signifique altera��es de rumo no Minist�rio P�blico, no Judici�rio, na Pol�cia Federal. Deveria ser assim", afirmou ao ser questionado sobre a possibilidade de Temer assumir a Presid�ncia.
"Queremos simplesmente que as institui��es continuem livres para continuar a fazer o que a lei exige delas", prosseguiu.
Lima realizou palestra na C�mara Americana de Com�rcio Brasil-Estados Unidos, Amcham, em S�o Paulo, onde falou a empres�rios e pessoas ligadas a �rea de compliance.
Ap�s a palestra, ele refor�ou a quest�o em entrevista. "N�s temos riscos de obstaculiza��o da opera��o quase que diariamente, as intercepta��es telef�nicas mostram isso. Colaboradores mostram isso. Agora, creio que as pessoas perceberam que o risco de tentar obstruir a Lava-Jato � muito grande", disse em refer�ncia aos grampos envolvendo o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva.
Em uma das intercepta��es, por exemplo, o prefeito de S�o Bernardo do Campo (SP), Luiz Marinho, aliado pr�ximo de Lula, discute com o advogado do ex-presidente a informa��o que teria recebido sobre deflagra��o de fase da Lava-Jato no dia seguinte. "N�o tentem fazer isso novamente", disse em tom de alerta.
Procurado, o Instituto Fernando Henrique Cardoso n�o havia comentado at� �s 11h30 desta quarta-feira as declara��es feitas pelo procurador.