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Estado de Minas

Gleisi Hoffmann diz que den�ncias da Lava-Jato n�o t�m materialidade

De acordo com investiga��o da Opera��o Lava-Jato, a senadora petista teria recebido R$ 1 milh�o de contratos da Petrobras


postado em 01/04/2016 13:49 / atualizado em 01/04/2016 13:56

Senadora Gleisi Hoffmann(foto: Waldemir Barreto/Agência Senado )
Senadora Gleisi Hoffmann (foto: Waldemir Barreto/Ag�ncia Senado )
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) se defendeu nesta sexta-feira (1º) das acusa��es de ter recebido R$ 1 milh�o de contratos da Petrobras para sua campanha ao Senado em 2010, conforme apontado por delatores investigados pela Opera��o Lava-Jato. Ontem (31), a senadora e o marido dela, o ex-ministro Paulo Bernardo ( Planejamento e Comunica��es), foram indiciados pela Pol�cia Federal por corrup��o passiva na Opera��o Lava Jato.

De acordo com Gleisi Hoffmann, falta materialidade nas den�ncias. “O que era para ser feito em 90 dias levou um ano. Tudo foi milimetricamente investigado. Estive na Petrobras? N�o! Conversei alguma vez com Paulo Roberto Costa ou com Alberto Youssef? N�o! Eles disseram que me conheciam? N�o! Que eu tinha participado, era benefici�ria ou conhecia o esquema de dinheiro na Petrobras? N�o! Isso consta do inqu�rito”, afirmou.

Segundo a Pol�cia Federal (PF), Paulo Bernardo teria pedido a quantia ao ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, para custear a campanha. Para a PF, Paulo Bernardo tinha conhecimento de que os valores eram il�citos, caso contr�rio n�o teria solicitado a Costa.

A Pol�cia Federal informou ainda que existem ind�cios suficientes de que a campanha de Gleisi Hoffmann recebeu propina. Um novo delator, Antonio Carlos Pieruccini, afirmou que, em esp�cie, o dinheiro foi transportado de S�o Paulo para Curitiba em quatro viagens e que teria sido entregue a Ernesto Kugler, empres�rio e amigo da senadora.

Defesa


Gleisi garantiu que vai provar sua inoc�ncia. “O indiciamento se deu por corrup��o passiva. N�o tinha, nunca tive conhecimento de qualquer esquema envolvendo desvios na Petrobras, n�o conhecia as pessoas envolvidas, assim como meu marido nunca pediu recursos a eles em favor de minha campanha. Isso ficou demonstrado nos depoimentos e na
investiga��o. Portanto, como posso responder por um crime para os quais faltam as a��es concretas que levariam a ele? Falta materialidade. Foi dito pelos pr�prios depoentes que nunca estive envolvida em qualquer caso relativo � Petrobras. Se por acaso tudo isso tivesse acontecido – o que n�o aconteceu –, seria, no m�ximo, um caixa dois de campanha”, acrescentou a senadora paranaense.

Indiciamento


Indiciar significa tornar uma pessoa oficialmente suspeita de ter cometido um crime. Mas h� um entendimento de 2007 do Supremo Tribunal Federal (STF), por ocasi�o da Opera��o Sanguessuga, que investigou senadores, de que pessoas com foro privilegiado n�o podem ser formalmente indiciadas sem autoriza��o do STF ou a pedido da
Procuradoria Geral da Rep�blica. Por isso, o indiciamento da PF ser� questionado no Supremo pela defesa da senadora.

Hist�rico


A senadora Gleisi Hoffmann se defende dessa den�ncia de recebimento de recursos il�citos desde outubro de 2014, quando vazou na imprensa partes de uma dela��o do doleiro Alberto Youssef. Nela, o doleiro dizia que havia repassado dinheiro para a campanha dela apedido do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.


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