“O relator, obviamente, tem liberdade para formar a opini�o dele. Eu respeito e discordo do relat�rio do deputado Jovair, acho que a comiss�o vai analisar isso, com os elementos, com a defesa do governo, tem o relat�rio. O Congresso vai analisar o resultado da comiss�o e, o mais importante, a hist�ria brasileira vai analisar todo esse processo no futuro”, disse.
O ministro ressaltou que, mesmo na atual situa��o de “impasse pol�tico”, as iniciativas econ�micas n�o podem ficar paralisadas. No evento, voltado para convidados do banco Ita�, Barbosa destacou que � preciso evitar as chamadas “guerras santas da teoria econ�mica”, que, na opini�o do ministro, s�o equivocadas ao defender corte de demanda, e acreditar que isso resolveria tudo. “Nosso problema � muito mais complexo, temos de adotar medidas de estabiliza��o”, disse ele.
Barbosa defendeu que o governo precisa evoluir de medidas de ajuste para a reforma fiscal. Embora as reformas estruturais gerem impacto apenas em longo prazo, a sinaliza��o de que o Estado passaria a ter controle de suas despesas resultariam na melhoria da avalia��o de risco e no equil�brio na taxa de c�mbio, destascou o ministro.
Al�m disso, o ministro disse que o governo promoveu a estabilidade dos pagamentos de servidores federais, na contram�o dos estados, e o custeio da m�quina do governo teve queda de 7% a 8%, exclu�do o gasto com energia. “No ano passado, foi feito o maior contingenciamento da hist�ria. Apesar de todo esse esfor�o, o governo n�o conseguiu cumprir a meta, o que ocorreu pela queda de arrecada��o maior que o mercado e o governo esperavam”, disse.