
"N�o consigo entender que doa��es de campanha legais de uma empresa possam corresponder � propina. Se formos criminalizar as doa��es oficiais, nenhum candidato de 2014 ter� a m�nima condi��o de ter suas contas aprovadas", disse o senador.
Na avalia��o de Costa, a acusa��o s� tem gravidade se os delatores puderem comprovar que o dinheiro de propina foi doado � campanha de Dilma com o conhecimento e coniv�ncia da presidente.
O l�der do governo argumentou ainda que a Andrade Gutierrez fez doa��es em propor��es maiores para candidatos de oposi��o do que para a presidente e que a acusa��o na dela��o premiada � uma tentativa de garantir o acordo de leni�ncia.
Para ilustrar seu ponto de vista sobre a dificuldade de questionar doa��es oficiais e quem de fato recebeu dinheiro advindo de propina, o senador ironizou a situa��o, sugerindo uma hip�tese em que as empresas tivessem duas contas: uma limpa e outra com propina.
"Cada empresa tem uma conta para receber o dinheiro da propina e doar para alguns candidatos, e uma outra conta que s�o de recursos legais e que ela escolhe dar para os candidatos que ela considera que devam ter esse apoio. N�o quero nem fazer essa avalia��o, � totalmente inadequada", disse.