(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Discuss�o do impeachment em comiss�o deve durar 30 horas

Governistas temem que o presidente da comiss�o do impeachment, al�m de esticar o trabalho por 30 horas ininterruptas, adentrando o s�bado (9), fa�a os deputados trabalharem tamb�m no domingo


postado em 08/04/2016 08:37 / atualizado em 08/04/2016 08:42

Bras�lia - A discuss�o do parecer favor�vel ao impeachment da presidente Dilma Rousseff na C�mara dos Deputados, prevista para come�ar �s 15h desta sexta-feira deve durar cerca de 30 horas e entrar pela madrugada de s�bado, j� que h� previs�o de que ao menos 108 inscritos e 25 l�deres se manifestem.

Governistas temem que o presidente da Comiss�o Especial que trata do tema, deputado Rog�rio Rosso (PSD-DF), antecipe a vota��o do texto que aponta ind�cios de que a petista cometeu crimes de responsabilidade. Outro temor � de que Rosso estenda as discuss�es para o domingo, abrindo precedente para que o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), leve adiante seu plano de realizar a vota��o do impeachment em plen�rio num domingo, dia 17. Rosso comprometeu-se ontem, no entanto, a n�o abrir sess�o no domingo e a n�o votar o parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO) antes de segunda-feira.

"A sess�o desta sexta-feira, que poder� ou n�o ser estendida at� s�bado, n�o ser� de vota��o, apenas discuss�o", afirmou Rosso. O presidente da comiss�o n�o estabeleceu um hor�rio para concluir a sess�o iniciada nesta sexta � tarde.

Na segunda-feira, ainda haver� discuss�es remanescentes, a partir das 9h. Sess�es extraordin�rias j� foram marcadas para ocorrer em hor�rios - 12h e 15h - de forma a evitar a anula��o da reuni�o em caso de falta de qu�rum no primeiro hor�rio. Os deputados devem gastar tr�s horas votando.

A realiza��o de sess�es neste fim de semana gerou discuss�o entre os l�deres de partidos governistas e oposicionistas. "Nada impede que se trabalhe de s�bado e at� eventualmente domingo, at� porque a situa��o do Brasil � de excepcionalidade", disse o l�der do PSDB, Antonio Imbassahy (BA).

J� o l�der do PT, Afonso Florence (BA), afirmou que o regimento determina dias regulares e que a atipicidade de uma sess�o no fim de semana joga para a "desestabiliza��o". "N�o h� necessidade e justificativa regimental para entrar no s�bado e no domingo", argumentou.

O l�der do PSOL, Ivan Valente (SP), disse que sess�es no fim de semana servem para criar "factoides".

Cobran�a

O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) voltou a cobrar do Supremo Tribunal Federal uma defini��o sobre o pedido de afastamento do presidente da C�mara. "No Conselho de �tica, demora meses. E com rela��o � presidenta Dilma tem reuni�o sexta, finais de semana. Acho que o STF tem obriga��o de afastar Cunha antes do julgamento do processo de impeachment", afirmou.

Cunha disse n�o haver impedimento para a realiza��o de sess�es aos fins de semana. "Pode votar, desde que convoque com anteced�ncia pr�via", declarou.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)