N�o escolho dia para vota��o do impeachment, diz Cunha

Ap�s cr�ticas de que poderia transformar Bras�lia em um campo de batalha entre manifestantes contra e a favor do governo Dilma Rousseff, caso a vota��o do impeachment da presidente fique para o domingo, dia 17, o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirmou que n�o escolhe o dia da aprecia��o e apenas segue o calend�rio regimental.

Segundo ele, havendo vota��o do parecer na Comiss�o Especial na segunda-feira, 11, o texto ser� lido em plen�rio no dia seguinte, para publica��o no Di�rio Oficial da Uni�o (DOU) na quarta-feira, 13.

Ap�s isso, ser�o contadas 48 horas para o in�cio das discuss�es no plen�rio, que culminar�o na vota��o. A previs�o � que essa sess�o se estenda de sexta-feira, 15, a Domingo (17).

"N�o vai se escolher um dia para fazer a vota��o. Estamos dando sequ�ncia ao calend�rio. Pode ser domingo, s�bado, sexta ou segunda", disse o peemedebista.

Seguran�a

Cunha afirmou ainda que, na pr�xima semana, ser�o definidos os �ltimos detalhes da sess�o do impeachment, como esquema de seguran�a e acesso ao plen�rio.

Ele indicou que a presen�a nas galerias n�o ser� liberada ao p�blico. "N�o vai conseguir atender todo mundo na galeria. Vai gerar briga, claque", disse. O uso do espa�o, que comporta 250 pessoas e costuma ser usado para press�o a parlamentares em dias de vota��o, ainda ser� definido. Entre as possibilidades, est� a libera��o para jornalistas credenciados ou parentes dos deputados.