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Estado de Minas

Resultado na Comiss�o do Impeachment n�o tem nenhuma surpresa, diz Cunha

"Resultado n�o tem que achar nada, resultado � resultado. Pelo que voc�s falavam na imprensa era (esperado)", afirmou o presidente da C�mara,deputado Eduardo Cunha


postado em 12/04/2016 08:19 / atualizado em 12/04/2016 08:36

Bras�lia - O presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), avaliou que o resultado da vota��o do parecer pr�-impeachment na Comiss�o Especial nessa segunda-feira, 11, n�o representa "nenhuma surpresa" para ele.

Cunha tamb�m confirmou que o documento come�ar� a ser discutido no plen�rio da Casa na pr�xima sexta-feira, 15. A ideia � que as discuss�es durem at� s�bado, 16, para que a sess�o de domingo, 17, j� comece diretamente com a vota��o de fato.

"Resultado n�o tem que achar nada, resultado � resultado. Pelo que voc�s falavam na imprensa era (esperado)", afirmou. "N�o tem nenhuma surpresa at� agora", emendou ap�s insist�ncia dos jornalistas sobre a opini�o dele.

O parecer favor�vel ao impedimento da presidente Dilma Rousseff foi aprovado por volta das 20h30 desta segunda-feira por 38 votos a 27. N�o houve nenhuma absten��o. Dez partidos votaram a favor do parecer de Jovair e 10, contra. Outros quatro siglas liberaram o voto da bancada.

Procedimentos


O presidente da C�mara explicou que o parecer ser� lido na sess�o plen�ria desta ter�a-feira, 12, a partir das 14 horas, o que deve tomar toda a sess�o. A partir de ent�o, o documento ser� publicado no Di�rio Oficial da C�mara na quarta-feira, 13, e vota��o come�ar� na sexta-feira, 15.

Cunha explicou que, no in�cio da discuss�o, abrir� espa�o para que os juristas que elaboraram o pedido de impeachment (H�lio Bicudo, Miguel Reale e Jana�na Paschoal) e a defesa de Dilma falem no plen�rio. S� depois come�ar� a fala dos parlamentares.

O peemedebista disse que passou todo o dia de hoje "formatando" os procedimentos da vota��o, que ser�o repassados para l�deres partid�rios durante reuni�o marcada para esta quarta-feira. "Vamos cumprir rigorosamente a lei", disse.

Ele afirmou que dar� at� um hora para que at� cinco representantes de cada partido falem - diferente do que ocorreu no processo de impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Melo, quando houve acordo para reduzir o n�mero de falas.

Ausentes

Cunha confirmou que a aus�ncia dos deputados ser� ressaltada por ele em plen�rio e que os ausentes ser�o chamados uma segunda vez. "Cada um arcar� com o �nus pol�tico de estar ausente", afirmou, prevendo, contudo, que "quase a totalidade" dos deputados comparecer�o.

O peemedebista voltou a dizer que far� a chamada dos deputados por Estado de acordo com o regimento. Nos bastidores, fala-se que o peemedebista chamar� primeiros os Estados que votam a favor do impeachment, para tentar influenciar a decis�o dos outros que tendem a votar contra.

Cunha ainda rebateu a tese de governistas de que ele deveria seguir o modelo adotado na vota��o do impeachment de Collor. Segundo ele, naquela �poca, n�o havia previs�o regimental de chamada, que s� foi estabelecida dois meses ap�s a vota��o.

"Essa historia de criar confus�o sobre a ordem de chamada � porque talvez esteja com dificuldade de voto, ai consequentemente quer disfar�ar para criar uma celeuma qualquer. Ent�o, vai ser aquilo que regimento prev� interpretado forma correta", disse.


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