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Estado de Minas

Temer monta equipe de governo

Em conversa com aliados no Pal�cio do Jaburu, vice-presidente avalia nomes para o primeiro escal�o do seu eventual governo, caso o impeachment de Dilma seja aprovado no Congresso


postado em 15/04/2016 06:00 / atualizado em 15/04/2016 07:04

Vice avalia nomes para o primeiro escalão de sua eventual gestão(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil - 9/12/16)
Vice avalia nomes para o primeiro escal�o de sua eventual gest�o (foto: Marcelo Camargo/Ag�ncia Brasil - 9/12/16)

Bras�lia - Principal problema a ser enfrentado pelo vice-presidente Michel Temer, caso o Congresso aprove o impeachment da presidente Dilma Rousseff e assuma o governo, a economia � a �rea da futura gest�o que o peemedebista est� mais preocupado no momento. Nesta semana, enquanto o pa�s debatia a vota��o da comiss�o do impeachment e o vazamento do �udio do vice, Temer conversava com Arm�nio Fraga, ex-presidente do Banco Central na gest�o de Fernando Henrique Cardoso. “Fraga s� n�o ser� ministro da Fazenda se n�o quiser”, resumiu mais de um interlocutor. Fraga emitiu alguns sinais de que n�o gostaria de assumir o cargo em um eventual governo p�s-Dilma. Temer tem insistido. “Tudo o que o futuro governo precisa, nesse momento, � recuperar a confian�a do mercado.” Neste sentido, a segunda op��o para o posto seria o do tamb�m ex-presidente do BC, s� que na gest�o Lula, Henrique Meirelles. Mas Meirelles tamb�m tem conversado com Lula, para o caso de Dilma escapar do impeachment, o que n�o o tornaria um nome t�o pr�ximo do vice-presidente.

Outros nomes s�o apontados como estrat�gicos para elaborar o processo de transi��o econ�mica do governo: o atual presidente do Insper, Marcos Lisboa; o professor da p�s-gradua��o em economia da Funda��o Get�lio Vargas no Rio de Janeiro Samuel Pess�a; e o t�cnico de planejamento e pesquisa do Instituto de Pesquisa Econ�mica Aplicada (Ipea) Mansueto de Almeida. A equa��o palaciana tamb�m precisar� ser desenhada. De todos os nomes do entorno de Temer, ningu�m � t�o pr�ximo quanto Eliseu Padilha. Por isso, ele � pule de 10 na bolsa de apostas para assumir a Casa Civil, pasta respons�vel por organizar as a��es administrativas do governo e a coordena��o da articula��o pol�tica.

H�, contudo, um ponto a ser resolvido. Parlamentares, normalmente, t�m resist�ncias a serem coordenados por algu�m sem mandato eletivo. Padilha � experiente, mas n�o � mais deputado. Outro nome bastante ligado a Temer e que deve ter uma posi��o de destaque em um futuro governo do PMDB � o presidente da Funda��o Ulysses Guimar�es, Moreira Franco. Pela proximidade ele pode ter gabinete no Pal�cio do Planalto. Aliados dizem que ele gostaria de assumir o Minist�rio das Cidades. Outros interlocutores garantem que ele poder� assumir uma estatal, como a Petrobras, por exemplo.

CONFIAN�A No lado pol�tico, Temer teria dificuldades para acomodar poss�veis aliados. Primeiro porque o PMDB sempre bateu na tecla da redu��o dos minist�rios e dos cargos comissionados. Hoje, s�o 31 pastas e quase 20 mil cargos de confian�a. “Ele vai precisar ter uma base parlamentar para agir rapidamente neste per�odo de transi��o. Vai fechar o balc�o de neg�cios ou assumir a bandeira �tica da moralidade administrativa?”, questionou um peemedebista do n�cleo duro do Senado. “Onde vai caber o PP, o PR e o PSD?”.

Outra d�vida envolve a posi��o do PSDB. Os tucanos mais ligados ao presidente do partido, senador A�cio Neves (MG) — caso, por exemplo, do deputado Marcus Pestana (MG) — defendem que, em um primeiro momento, o PSDB se preserve, para saber o tom do governo Temer. Essa posi��o n�o � compartilhada pelo senador Jos� Serra (SP). Mas Serra, nas palavras de um peemedebista graduado, “queimou a largada” ao dar uma entrevista falando sobre o minist�rio de not�veis de Temer. Mesmo assim, poder� ser indicado para a Sa�de.


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