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Estado de Minas

Serra cuidar� tamb�m da pol�tica externa em eventual governo Temer


postado em 29/04/2016 07:55 / atualizado em 29/04/2016 07:59

Bras�lia - O vice-presidente Michel Temer quer dar uma guinada na pol�tica externa brasileira, caso assuma a Presid�ncia da Rep�blica. Para isso, planeja escalar o senador Jos� Serra (PSDB-SP) para comandar um Minist�rio das Rela��es Exteriores com forte vi�s nos neg�cios. O tucano ser� uma ponte entre o Planalto e o empresariado.

O desenho sobre a mesa de Temer prev� o desmonte do que hoje � o Minist�rio do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior. A parte comercial ir� para o Itamaraty e outra fatia importante, o comando do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES), para o Minist�rio do Planejamento, que dever� ser comandado pelo senador Romero Juc� (PMDB-RR).

A avalia��o na equipe de Temer � de que a pol�tica comercial brasileira esteve equivocada durante a gest�o petista, ao priorizar as rela��es Sul-Sul (com pa�ses emergentes) e dar muito peso ao Mercosul. Isso teria impedido o Pa�s de avan�ar em acordos com os centros mais din�micos da economia mundial.

Serra dever� priorizar a busca de acordos com os principais mercados consumidores do mundo, como Estados Unidos, Europa e pa�ses asi�ticos como Jap�o e Coreia do Sul. Com isso, o governo Temer pretende incrementar a exporta��o de produtos de maior valor agregado para trazer impactos positivos sobre a atividade industrial.

Livre com�rcio

O senador � um antigo cr�tico da forma como o Mercosul est� implantado. Hoje, existe um compromisso pelo qual o bloco n�o pode negociar acordos comerciais que envolvam concess�es em tarifas de com�rcio sem a concord�ncia de todos os s�cios (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai). O que Serra defendeu quando foi candidato � Presid�ncia, em 2010, era fazer do Mercosul uma zona de livre com�rcio - um est�gio anterior � uni�o aduaneira existente hoje. Nela, os pa�ses membros t�m um com�rcio privilegiado entre si, com a elimina��o de tarifas aduaneiras. N�o h�, por�m, uma tarifa externa comum. Isso abriria o caminho para o Brasil negociar individualmente e n�o em bloco.


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