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Estado de Minas

A�cio diz ter 'receio' que eventual governo Temer se pare�a com o de Dilma


postado em 03/05/2016 15:37 / atualizado em 03/05/2016 15:56

Minutos antes de se encontrar para um almo�o com o vice-presidente Michel Temer, em Bras�lia, o presidente do PSDB, senador A�cio Neves (MG), ressaltou nesta ter�a-feira, que o partido teme que o novo governo liderado pelo peemedebista se "pare�a" com o governo da presidente Dilma Rousseff.

Temer pode assumir a presid�ncia da Rep�blica ap�s a vota��o da admissibilidade do processo de impeachment na comiss�o especial do Senado, prevista para ocorrer no pr�ximo dia 11. O encontro entre o vice e A�cio est� previsto para ocorrer na tarde de hoje no Pal�cio do Jaburu, ocasi�o em que ser� entregue a "carta de princ�pios" com temas que o PSDB condiciona para fazer parte do novo governo.

"N�s realmente nos preocupamos com as not�cias que j� s�o p�blicas, a forma pela qual o governo j� vem sendo constitu�do. Temos receio que esse governo (de Michel Temer) se pare�a muito com aquele que est� terminando os seus dias", afirmou A�cio Neves ap�s reuni�o da Executiva Nacional do PSDB, que tamb�m contou com a participa��o dos governadores da legenda.

"Confiamos no presidente Michel Temer, na sua capacidade de dar ao Brasil de novo esperan�a, mas a converg�ncia que conseguimos construir em torno do PSDB, enfatizada pela unanimidade dos governadores que aqui hoje estiveram presente, � de que o PSDB prefere n�o participar com cargos no governo. E sim da agenda parlamentar, porque � essa que, na verdade, possibilitar� a tirada do Brasil da crise", afirmou o tucano.

A�cio chamou aten��o tamb�m para o fato de os representantes do Executivo Estadual terem como principal apreens�o quest�es relacionadas ao pacto federativo. "Os governadores t�m uma preocupa��o que n�o � com cargos, mas com a quest�o federativa. Os governadores defendem uma agenda efetiva de reequil�brio da federa��o de solu��o de impasses, alguns inclusive no Supremo Tribunal Federal".

Presente no encontro, o governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin, tamb�m utilizou o mesmo discurso do senador ao tratar a participa��o no governo Temer. "Na virada dessa p�gina, o que o Brasil espera � uma pol�tica renovada. Esse � momento de esperan�a que n�o pode virar desesperan�a. E o PSDB est� dando um exemplo de n�o exigir cargos e ocupar espa�os", afirmou. Apesar do posicionamento de n�o indicar quadros do partido para a composi��o do novo governo, Alckmin ressaltou que Temer ter� "todo o apoio" para a implementa��o de projetos de interesses do Pa�s.

O posicionamento de A�cio e Alckmin ocorre no momento em que integrantes da legenda t�m sido procurados por interlocutores do vice-presidente para fazerem parte da nova equipe ministerial. Entre os cotados para assumir um posto est� o senador Jos� Serra (PSDB-SP), que participou do encontro da Executiva Nacional do partido, mas n�o quis tratar do tema quando abordado pelos jornalistas presentes. Segundo a reportagem apurou, dentro da c�pula do PSDB h� o entendimento de que caso Serra tenha confirmada a participa��o no novo governo, ela dever� ser tratada como uma indica��o da "cota pessoal" de Temer e n�o do partido.

Carta

Na reuni�o da c�pula do PSDB tamb�m foram discutidos os 15 itens da carta que dever� ser entregue na tarde de hoje com os principais temas que o partido defende para apoiar o novo governo. Entre o pontos defendidos pelos tucanos est� o in�cio da discuss�o da implementa��o do sistema parlamentarista a partir de 2018, logo ap�s as elei��es gerais.

Na parte que trata sobre o cen�rio econ�mico, o documento do PSDB defende que um dos caminhos para sair da atual crise � a amplia��o das concess�es e privatiza��es. Essa orienta��o teve a colabora��o do ex-presidente do Banco Central (BC) Arm�nio Fraga, que chegou a ser sondado para participar da equipe econ�mica do vice.


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