"A decis�o mostra que colocamos um maluco na presid�ncia da C�mara", disse o deputado Paulo Pereira da Silva (SP), o Paulinho da For�a, presidente do Solidariedade e aliado de primeira hora de Cunha, antes da revoga��o ter ocorrido. "� uma decis�o de uma pessoa desequilibrada, de um t�tere, de uma pessoa que est� subserviente ao terminal governo do PT", afirmou o l�der do DEM na C�mara, Pauderney Avelino (AM).
Com a resist�ncia de Cunha a renunciar ao cargo, a op��o mais r�pida operada principalmente pela oposi��o � declarar a vac�ncia do posto de presidente da C�mara. Com apoio de t�cnicos legislativos, opositores planejam apresentar um recurso ao plen�rio, pedindo a confirma��o de que o cargo est� vago.
A ideia � que o recurso seja apresentado no plen�rio da Casa, que o remeteria � Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ). Caberia ent�o ao colegiado analisar o pedido e decidir pela vac�ncia, o que provocaria a realiza��o de novas elei��es para presidente em at� cinco sess�es plen�rias.
Em outra linha, aliados de Cunha decidiram usar o ato de Maranh�o como argumento para aumentar a press�o sobre o peemedebista para que ele renuncie � presid�ncia da C�mara. A ren�ncia tamb�m provocaria novas elei��es em at� cinco sess�es. O peemedebista, por�m, tem reiterado em entrevistas que n�o pretende renunciar.
A estrat�gia da oposi��o e de lideran�as pr�ximas de Cunha tamb�m prev� press�o para tutelar atos de Maranh�o e at� mesmo pression�-lo a deixar o cargo.
Expuls�o
Outra possibilidade para tentar tirar Maranh�o do comando da C�mara � a sua expuls�o do PP. Na segunda-feira, os deputados J�lio Lopes (RJ) e Jer�nimo Goergen (RS) protocolaram representa��es pedindo a expuls�o dele e dos outros seis deputados que votaram contra o impeachment, desrespeitando fechamento de quest�o da sigla a favor do impedimento.