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Estado de Minas

Mesmo ap�s revoga��o, PP quer aprovar suspens�o tempor�ria e expuls�o de Maranh�o


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postado em 10/05/2016 08:19 / atualizado em 10/05/2016 08:48

Bras�lia - A Executiva Nacional do PP pretende manter a decis�o de aprovar na tarde desta ter�a-feira, 10, a suspens�o cautelar (tempor�ria) do presidente interino da Casa, Waldir Maranh�o (PP-MA), mesmo ap�s o deputado ter revogado ato em que anulou a sess�o na qual a C�mara aprovou o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Da mesma forma, a bancada do PP na C�mara tamb�m n�o deve voltar atr�s da decis�o de fechar quest�o a favor da expuls�o definitiva do parlamentar maranhense da sigla. De acordo com o l�der da legenda na Casa, deputado Aguinaldo Ribeiro (PB), a reuni�o em que a quest�o ser� definida est� mantida para �s 10 horas desta ter�a-feira.

Depois das rea��es contr�rias a ele anunciadas ao longo desta segunda-feira, 9, Waldir Maranh�o decidiu revogar no in�cio da madrugada desta ter�a-feira o ato assinado por ele pr�prio na manh� anterior, em que tinha anulado a sess�o do impeachment na C�mara. No ato de revoga��o, ele n�o apresentou nenhuma justificativa para a decis�o.

Deputados da c�pula do PP classificaram a atitude de Maranh�o como "palha�ada" e dizem que, mesmo com a revoga��o, a perman�ncia dele no partido se tornou insustent�vel. Segundo parlamentares, o presidente interino tentou procurar a c�pula da sigla ontem para pedir que seu processo de expuls�o fosse interrompido. N�o obteve sucesso.

O pedido de afastamento cautelar de Maranh�o foi solicitado ontem pelo deputado J�lio Lopes (PP-RJ) junto com o pedido de expuls�o definitiva, ap�s o parlamentar maranhense acatar recurso da Advocacia-Geral da Uni�o (AGU) e anular a sess�o da C�mara que aprovou a abertura do processo de impeachment.

No pedido, J�lio Lopes solicita a expuls�o definitiva de Maranh�o usando como argumento o fato de ele ter votado contra o impeachment da presidente Dilma na C�mara, contrariando decis�o interna do partido. O PP tinha fechado quest�o a favor do impedimento da petista, o que permite puni��o para os parlamentares dissidentes.

O parlamentar fluminense pede que, enquanto o processo expuls�o definitiva n�o � analisado, a Executiva Nacional suspenda Maranh�o temporariamente do partido. O pedido cautelar foi uma sa�da encontrada pelos deputados do PP para afastar o presidente interino da C�mara da sigla mais rapidamente, uma vez que a expuls�o definitiva levar� tempo maior.

Maranh�o j� tinha sofrido uma puni��o por ter votado contra o impeachment na C�mara. Ele foi destitu�do da presid�ncia do diret�rio regional do PP em seu Estado. No lugar dele, o presidente nacional da sigla, senador Ciro Nogueira (PI), nomeou presidente o deputado federal Andr� Fufuca, que se filou � legenda recentemente, ap�s deixar o PEN.

Cargo

Logo ap�s a suspens�o cautelar de Maranh�o, a c�pula do PP pretende pedir a perda imediata do cargo dele de 1º vice-presidente da C�mara dos Deputados. Na interpreta��o de parlamentares do partido, embora Maranh�o tenha sido eleito para o cargo, o posto pertence ao partido. A decis�o, contudo, poder� ser contestada.

Segundo o 1º secret�rio da C�mara, deputado Beto Mansur (PRB-SP), o pedido de perda do cargo s� caberia se o presidente interino tivesse deixado o partido por vontade pr�pria. Al�m disso, na Casa j� h� precedentes: o deputado Felipe Bornier (RJ) continuou como 2º secret�rio mesmo ap�s migrar do PSD para o PROS por vontade pr�pria.


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