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Estado de Minas

Collor usa tribuna para relembrar pr�prio impeachment

Nos 15 minutos a que teve direito para discursar, o senador de Alagoas, que perdeu o mandato de presidente da Rep�blica, reclamou que processo envolvendo Dilma Rousseff n�o tem o mesmo "ritmo e rigor" adotado em 1992


postado em 11/05/2016 23:11 / atualizado em 11/05/2016 23:42

Fernando Collor fez várias críticas à gestão de Dilma Rousseff (PT) e a acusou de irresponsável na condução do país(foto: Foto: Jefferson Rudy/ Agência Senado)
Fernando Collor fez v�rias cr�ticas � gest�o de Dilma Rousseff (PT) e a acusou de irrespons�vel na condu��o do pa�s (foto: Foto: Jefferson Rudy/ Ag�ncia Senado)

Vinte e quatro anos depois de sofrer um impeachment, o ex-presidente da Rep�blica e hoje senador Fernando Collor de Mello (PTC-AL) ocupou a tribuna do Senado para se dizer injusti�ado no processo que culminou na perda de seu mandato. Nos 15 minutos a que teve direito para discursar, Collor relembrou o processo sofrido em 1992 e comparou com o momento atual. “O rito � o mesmo, mas o ritmo e o rigor n�o”, afirmou o alagoano.

O senador reclamou que entre a den�ncia apresentada contra ele e o desfecho do processo foram apenas quatro meses, enquanto o caso envolvendo Dilma j� completa oito meses e ainda pode durar mais 180 dias. Outro ponto levantado por Collor � que o parecer pelo seu afastamento tinha apenas dois par�grafos, enquanto o documento envolvendo Dilma tem 128 p�ginas.
“Dois anos depois (do impeachment) fui absolvido pelo Supremo Tribunal Federal. Perdi meu mandato e n�o recebi qualquer tipo de repara��o”, recordou. Collor n�o conseguiu reverter na Justi�a a pena de inelegibilidade por oito anos.

 

Fernando Collor n�o deixou claro como votar� em rela��o ao impeachment de Dilma, mas fez v�rias cr�ticas � gest�o do PT. Disse que o maior crime de responsabilidade cometido pelo governo foi o “desleixo com a pol�tica, a deteriora��o econ�mica do pa�s, d�ficits fiscais e or�ament�rios e o aparelhamento desenfreado do estado”, discursou.

Ele afirmou ainda que chegou a conversar com interlocutores do governo e com a pr�pria Dilma sofre erros cometidos, mas n�o foi ouvido. “Desconsideraram minhas alega��es e denegaram minha experi�ncia”.


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