(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Cunha: n�o tem um alfinete nesse governo indicado por mim


postado em 19/05/2016 16:37 / atualizado em 19/05/2016 17:16

(foto: Lucio Bernardo Junior / Câmara dos Deputad)
(foto: Lucio Bernardo Junior / C�mara dos Deputad)

O presidente afastado da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), j� dep�e h� mais de cinco horas no Conselho de �tica da Casa. Na tarde desta quinta-feira, 19, durante embate com o l�der da Rede, Alessandro Molon (RJ), Cunha se defendeu das acusa��es de que mesmo afastado estaria indicando aliados para atuar em setores importantes da gest�o Michel Temer, como na nomea��o de Andr� Moura (PSC-SE) para a lideran�a do governo. "N�o tem um alfinete nesse governo indicado por Eduardo Cunha, mas n�o estou suspenso de exercer minha milit�ncia pol�tica", declarou.

Ao responder os questionamentos de seus advers�rios, Cunha tem "distribu�do" alfinetadas. A Molon, que � suplente no colegiado, ele fez quest�o de destacar que "no plen�rio daria a aten��o que ele merecia".

O l�der da Rede criticou as negativas de Cunha sobre a sua interfer�ncia no processo de escolha do governo Temer. O peemedebista, por sua vez, disse que Molon faz parte de "uma oposi��o sistem�tica e constante que, em sua �nsia e seu �dio, exagera no que quer". "N�o indiquei e n�o indico ningu�m, mas se fizesse tenho legitimidade, pois � o meu partido que est� no poder", afirmou. Cunha disse ainda que os parlamentares n�o s�o "seus capachos".

Para Molon, "o exerc�cio do poder de Cunha n�o cessou, talvez tenha aumentado". Ele ainda ressaltou que o processo que analisa o futuro do mandato de Cunha � o mais longo da hist�ria da C�mara. "Os deputados v�o dizer se acreditam na hist�ria (dos trustes). O banco su��o e o Banco Central brasileiro n�o acreditam, o minist�rio p�blico su��o tamb�m n�o, e o Supremo Tribunal Federal tamb�m parece n�o estar acreditando. Ser� que s� o Conselho (de �tica) vai acreditar?", questionou.

Cunha n�o tem poupado seus desafetos pol�ticos. Mais cedo, quando inquirido por J�lio Delgado (PSB-MG), Cunha disse que o deputado n�o deve ter se conformado com derrota na �ltima disputa pela presid�ncia da C�mara. "Vossa excel�ncia vai disputar todas e n�o vai ganhar nenhuma, vossa excel�ncia faz da sua derrota uma querela pessoal, porque no voto vossa excel�ncia n�o ganha". O peemedebista provocou Delgado dizendo que seria "bom que ele se candidatasse de novo para ser derrotado de novo".

STF

Em seu depoimento, Cunha sugeriu que poderia haver algum interesse oculto na decis�o do Supremo Tribunal Federal (STF) em afast�-lo. "Essa decis�o foi constru�da para ter algum tipo de objetivo", afirmou. Segundo ele, o tempo dir� qual era o objetivo da Corte.

Acusado de usar a presid�ncia da C�mara para interferir nos trabalhos do colegiado, Cunha se defendeu. Ele voltou a afirmar que foram erros no processo que adiaram a an�lise de sua den�ncia. "Querer me culpar do atraso do tempo do processo � me atribuir atos que n�o pratiquei", defendeu.

Cunha questionou ainda a confiabilidade das dela��es premiadas, usuais na Opera��o Lava Jato. "Se a moda de dela��o pega, uns 500 teriam den�ncia aceita, incluindo Dilma Rousseff", disse.

Diversos membros do Conselho de �tica utilizaram depoimentos de lobistas e empres�rios, como Fernando Soares, o "Baiano", Jo�o Henriques e Ricardo Pernambuco J�nior, indicando que Cunha teria recebido vantagem indevida. O peemedebista, contudo, se recusou a responder perguntas que n�o estejam direcionadas � acusa��o de que ele mentiu sobre possuir contas na Su��a.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)