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Estado de Minas

Relator entrega ao Conselho de �tica voto pela cassa��o de Cunha

Deputado Marcos Rog�rio (DEM-RO) disse desejar que acusa��es 'n�o fossem verdade'. O parlamentar tamb�m afirmou que sofreu muita press�o de aliados e oposicionistas a Cunha nos �ltimos dias


postado em 31/05/2016 12:10 / atualizado em 31/05/2016 13:10

Deputado Marcos Rogério (DEM/GO)(foto: Carlos Moura/CB/D.A Press - 26/04/16)
Deputado Marcos Rog�rio (DEM/GO) (foto: Carlos Moura/CB/D.A Press - 26/04/16)
O relator do processo contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no Conselho de �tica, deputado Marcos Rog�rio (DEM-RO), afirmou nesta ter�a-feira desejar que as acusa��es contra o presidente afastado da C�mara n�o "fossem verdade". Marcos Rog�rio entregou o relat�rio na manh� desta ter�a-feira sugerindo a cassa��o do mandato de Cunha. Em entrevista � R�dio Estad�o, o relator chegou a elogiar Cunha como presidente da Casa, mas afirmou que o acusado tem "um passado comprometedor".

Rog�rio, que n�o quis antecipar de p�blico sua posi��o para n�o "eternizar" o processo, voltou a afirmar que segue a decis�o do presidente interino da Casa, Waldir Maranh�o (PP-MA), que limitou seu escopo � acusa��o de que Cunha teria mentido � CPI da Petrobras no ano passado sobre a exist�ncia de contas no exterior.

Com isso, ficam de fora quest�es como o suposto pagamento de propina ao peemedebista no �mbito da Lava-Jato. "Para evitar que o processo se arraste, acabei adaptando. Mas estou levando em considera��o um conjunto de provas. Farei men��o ponto a ponto sobre o que ouvimos no processo (...) Meu voto n�o ter� pegadinha", disse.

O relator tamb�m assumiu que sofreu muita press�o de aliados e oposicionistas a Cunha nos �ltimos dias "Estamos numa casa pol�tica, voc� � abordado o tempo todo. Isso � normal. O que n�o considero natural s�o manobras para trancar o processo", falou Rog�rio, mais uma vez sinalizando uma posi��o contra Cunha.

Dois lados


Rog�rio tamb�m afirmou que Cunha tem "duas faces". "De um lado, � um personagem pol�tico de sucesso, que cresceu, � forte e respeitado pelos liderados e por outros. Colocou ordem na Casa, organizou muita coisa e fez a casa produzir muito", destacou Rog�rio, fazendo coment�rio favor�vel ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff conduzido por Cunha.

"Por outro lado � um pol�tico com passado comprometedor. Ele n�o vai ser julgado por papel como presidente na Casa. Ele teria ampla margem de aprova��o. Mas sobre o que cometeu como cidad�o, que usava poder pol�ticos para atos incompat�veis com o decoro parlamentar. Gostaria que n�o fossem verdade, uma ila��o. Esse tipo de conduta dep�e contra o parlamento", disse Rog�rio.

O democrata entregou o relat�rio ao presidente do Conselho, deputado Jos� Carlos Ara�jo (PR-BA). Em seguida, ser� marcada a leitura do parecer e, depois, a vota��o no colegiado.

Confian�a


Em entrevista � R�dio CBN nesta ter�a-feira, Cunha voltou a se defender das acusa��es de quebra de decoro parlamentar. Ele reiterou que n�o � titular de conta que n�o esteja declarada no Imposto de Renda e que n�o mentiu � CPI da Petrobr�s.

"O dinheiro, n�o o patrim�nio, antes de ser transferido, me pertenceu. No momento em que foi doado ao truste, o truste passou a ser o propriet�rio do patrim�nio. E mesmo se eu tivesse, a pergunta � se eu tinha conta. E conta eu n�o detinha", disse.

Indagado se est� preparado para o processo que poder� resultar na cassa��o de seu mandato, Cunha disse que pretende ser absolvido e que est� confiante por n�o ter culpa nos fatos citados.

 

Com Ag�ncia Estado


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