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Estado de Minas

Conselho de �tica da C�mara come�a sess�o que vota cassa��o de Eduardo Cunha

O relator, deputado Marcos Rog�rio (PDT-RO), deve apresentar "provas t�cnicas e substanciosas" de que o presidente afastado da Casa mentiu sobre a exist�ncia de contas no exterior


postado em 01/06/2016 14:51 / atualizado em 01/06/2016 15:16

O presidente do Conselho de �tica da C�mara dos Deputados, Jos� Carlos Ara�jo (PR-BA) abriu nesta quarta-feira a sess�o que vai analisar o relat�rio que pode cassar o mandato do presidente afastado da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O relator da a��o, deputado Marcos Rog�rio (PDT-RO), far� a leitura do parecer e, na sequ�ncia, o advogado Marcelo Nobre, que faz a defesa de Cunha, ter� 30 minutos para apresentar seu voto. S� depois � que os demais parlamentares poder�o discutir o voto. Na sequ�ncia, cada deputado ter� 10 minutos, para se pronunciar. Segundo Rog�rio, o voto tem cerca de 80 p�ginas e a leitura deve levar cerca de uma hora. Ele apresentar� provas de que Cunha deve ser cassado. Para a defesa, contudo, o processo j� nasce "natimorto".



Se a leitura for interrompida pelo in�cio da ordem do dia, Ara�jo disse que retomar� os trabalhos ainda hoje, assim que for conclu�da a vota��o no plen�rio. O objetivo � n�o atrasar o processo e votar o pedido de cassa��o de Cunha na pr�xima semana. "Quero acabar a leitura do relat�rio hoje", declarou.

Antes no entanto, o presidente do colegiado disse que “n�o est� preocupado”, com as acusa��es protocoladas contra ele. “Em todos as cidades do pa�s e do mundo tem gente boa e tem gente ruim, Mas a esc�ria da pol�tica n�o tem moral para discutir”, afirmou. Ara�jo as queixas como manobras e “atos pol�ticos”. Ele se pronunciou ap�s ao deputado Z� Geraldo (PT-BA) comentar o assunto e dizer que se solidariza com Jos� Carlos Ara�jo.

Apesar de ainda n�o revelar oficialmente o voto, Marcos Rog�rio falou em “provas t�cnicas e substanciosas”. Afirmou tamb�m que os integrantes do Conselho de �tica, a partir do seu relat�rio, v�o poder “votar com seguran�a”. O parlamentar ressaltou que cumpriu � risca o que determinou o presidente interino, Waldir Maranh�o, que limitou o escopo das investiga��es apenas ao fato de que Cunha teria mentido na CPI da Petrobras ao negar a exist�ncia de contas no exterior. O documento vai apontar que o peemedebista mentiu e, por isso, incorreu em quebra de decoro parlamentar. A defesa de Cunha alega inoc�ncia e refuta as acusa��es de manobras para protelar a tramita��o.

Para a defesa h� “um equ�voco” relacionado ao relat�rio. “Todo mundo tem direito a um processo justo. Dizer que esse processo est� muito longo n�o � justo. Ele tem seu prazo para amadurecimento. Apesar disso, a defesa j� alertou, l� tr�s, que esse processo j� nasceu natimorto”, afirmou o advogado Marcelo Nobre.

Em outro momento de sua defesa, Nobre questionou a exist�ncia de provas materias que sustentem a acusa��o e chamou de "manobra" a vota��o no Conselho de �tica.  "N�o existem provas de que meu cliente tem conta corrente em nome dele no exterior. Quem acusa tem que provar. Relator n�o prova nada, Ministerio P�blico n�o prova nada, delatores n�o provam nada (...) Cad� a prova material? Se existe cad�. Manobra n�o vale", disse, encerrando sua participa��o.  


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