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Estado de Minas

Cunha recorre ao STF para tentar reverter decis�o de afast�-lo da C�mara

Denunciado por corrup��o e envolvimento no esquema da Lava-Jato, o ex-presidente da Casa diz que a den�ncia n�o � motivo para impedi-lo de assumir a Presid�ncia da Rep�blica, em caso de vac�ncia


postado em 03/06/2016 18:07 / atualizado em 03/06/2016 18:36

Bras�lia - O presidente afastado da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), entrou com um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter a decis�o que o impediu, no m�s passado, de exercer suas fun��es como deputado e presidente da Casa. O parlamentar alega que h� "obscuridades" em um dos argumentos adotados pela Corte de que ele n�o poderia integrar a linha sucess�ria da presid�ncia da Rep�blica por ser r�u na Lava-Jato.

A defesa de Cunha sustenta que ter contra si uma den�ncia por um crime que n�o tenha sido cometido nas espec�ficas fun��es de presidente da Rep�blica n�o � motivo para impedi-lo de assumir o cargo, em caso de vac�ncia do titular, atualmente, o presidente em exerc�cio Michel Temer. O documento alega que a decis�o de afast�-lo da C�mara "n�o encontra respaldo" na Constitui��o.

Os advogados tamb�m apontam que a den�ncia em curso no STF n�o impede que Cunha seja eleito presidente da Rep�blica e tome posse como chefe do Executivo. "Se o deputado federal Eduardo Cunha pode ser eleito presidente da Rep�blica, n�o h� impedimento para que venha a ocupar esse cargo eventual e ocasionalmente, n�o havendo falar, pois, em suspens�o de mandato e afastamento de fun��es na Presid�ncia da C�mara dos Deputados".

"� o recebimento da den�ncia uma causa de afastamento se - e somente se - o crime comum tiver sido cometido no curso do mandato de presidente da Rep�blica e for relacionado com o exerc�cio de suas fun��es constitucionais", alegam os advogados do parlamentar na pe�a enviada ao STF.

Afastamento

A decis�o da Corte partiu de um pedido do procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, feito em dezembro de 2015, afirmando que o peemedebista usava o cargo para atrapalhar as investiga��es da Opera��o Lava Jato e a an�lise do processo de cassa��o de seu mandato no Conselho de �tica da C�mara.

No julgamento, o relator do caso, ministro Teori Zavascki, tamb�m levou em conta o suposto impedimento de Cunha permanecer na linha sucess�ria da presid�ncia. "N�o h� a menor d�vida de que o investigado n�o possui condi��es pessoais m�nimas para exercer, neste momento, na sua plenitude, as responsabilidades do cargo de Presidente da C�mara dos Deputados, pois ele n�o se qualifica para o encargo de substitui��o da Presid�ncia da Rep�blica, j� que figura na condi��o de r�u", disse na �poca.

Em mar�o, o STF aceitou uma den�ncia e transformou o peemedebista em r�u uma a��o da Lava Jato. Ontem, os ministros rejeitaram recursos da defesa do parlamentar para reverter a decis�o sobre o caso. H� ainda uma segunda den�ncia que aguarda an�lise dos ministros, tr�s inqu�ritos em curso e um pedido para que ele seja inclu�do no procedimento que investiga pol�ticos por forma��o de quadrilha no esquema de corrup��o da Petrobras.

Os ministros ainda ter�o de discutir uma a��o proposta pela Rede Sustentabilidade que fala em uma tese geral para proibir tanto o presidente da C�mara quanto do Senado de permanecer na linha sucess�ria caso eles se tornem r�us no STF.


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