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Estado de Minas

C�mara de BH rejeita impeachment de Marcio Lacerda

O placar foi de 34 votos contr�rios ao afastamento, contra apenas um favor�vel e quatro absten��es. A acusa��o era de improbidade administrativa


postado em 10/06/2016 17:38 / atualizado em 10/06/2016 18:45

A C�mara Municipal de Belo Horizonte rejeitou em sua maioria o seguimento do pedido de impeachment do prefeito Marcio Lacerda (PSB). O placar foi 34 votos contr�rios, quatro absten��es e apenas um voto sim. No pedido de afastamento de Lacerda, protocolado na quinta-feira da semana passada pelo vereador Joel Moreira Filho (PMDB), o parlamentar alegava que o chefe do Executivo deixou de cumprir o que diz a lei ao fazer repasses menores dos recursos a que a Casa tem direito, o chamado duod�cimo - a verba enviada mensalmente pelo munic�pio � C�mara para pagamento de folha e custeio. Lacerda era acusado de improbidade administrativa.

Antes da vota��o, Joel Moreira disse que muitos vereadores o procuraram dizendo ter “dificuldades pol�ticas” em votar de forma favor�vel ao impeachment. Joel Moreira citou Guimar�es Rosa ao pedir “coragem” aos pares para votarem de forma favor�vel. “Pe�o aos senhores que n�o provem o Legislativo de apurar se ouve ou n�o ilegalidades”, disse emendando que procurar� a Justi�a para que a quest�o seja analisada.

O vereador Gilson Reis (PCdoB) defendeu que Lacerda cometeu, sim, o crime de improbidade administrativa. Segundo ele, foi feita uma decis�o pol�tica em acordo com entre a PBH e a mesa diretora da Casa para redu��o dos repasses, mas ele den�ncia que o col�gio de l�deres n�o foi informado ou consultado. “O impeachment sem a presen�a do povo n�o adianta fazer. Se tiv�ssemos aqui essas galerias cheias, com o paio da popula��o, seria outra coisa”, afirmou. J� Pedro Patrus (PT) afirmou que “houve crime” e que isso justifica a abertura do processo. “Essa mobiliza��o aqui que vai chamar a aten��o da sociedade”, afirmou Adriano Ventura. O petista ainda destacou que essa ser� a oportunidade para que Lacerda d� sua explica��o.

Bruno Miranda (PDT), vice-l�der do governo, disse que o pedido de impeachment “� um pedido covarde”. Ele afirmou que o or�amento, devido � crise, precisa de “reformula��es”, inclusive, do repasse feito � Camara. Disse encaminhando pelo voto contr�rio ao afastamento. Leonardo Mattos (PV), na mesma linha, fez cr�ticas ao autor do requerimento afirmando que ele “n�o deve estar cursando todas as faculdades mentais” no momento em que fez o pedido. Mattos ainda criticou a inten��o de Joel Moreira de procurar a Justi�a.

Reinaldo Preto do Sacol�o (PMDB) disse que a atitude dos pares mostra “covardia”, j� que parae ele houve crime, acompanhando o entendimento do colega de partido. “� sobre o que ele arrecadou que ele tem que repassar. E n�o venha dizer que n�o t� faltando recurso”, disse reclamando da qualidade das cadeiras do plen�rio e a demiss�o dos estagi�rios.

O l�der do governo, vereador Preto (DEM), defendeu o prefeito Marcio Lacerda dizendo que ele “� um homem de bem”. “O prefeito n�o fugiu de suas responsabilidades. Ele encaminha todo m�s R$ 13 milh�es. A C�mara n�o passa arrocho”, disse, agradecendo o que ele chamou de “parceria” entre o presidente da C�mara e a prefeitura.

Outro pedido ainda n�o foi votado

O vereador Pedro Patrus (PT) tamb�m apresentou nesta ter�a-feira um requerimento para impeachment de Marcio Lacerda. A alega��o do petista � que a prefeitura n�o vem respondendo aos pedidos de informa��o dos vereadores. "� obriga��o do prefeito responder as nossas indaga��es. Queremos saber o motivo dele n�o estar fazendo isso", alegou Pedro Patrus.

Pedro Patrus justificou o requerimento pelo artigo 110 da lei org�nica do munic�pio, que considera infra��o politico-administrativa ato que impe�a o andamento regular dos trabalhos da C�mara.


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