O ministro da Justi�a e Cidadania, Alexandre de Moraes, ressaltou que o governo est� dando apoio para que a Opera��o Lava Jato continue plenamente os seus trabalhos de investiga��o e de combate � corrup��o no Pa�s. "O que eu posso garantir � que todos os esfor�os s�o redobrados para que a Opera��o Lava Jato chegue ao seu melhor resultado e para que possa ir a fundo em tudo", disse.
Em entrevista, o procurador da Rep�blica e coordenador da for�a-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, manifestou ser "poss�vel e at� prov�vel" que as investiga��es da Opera��o acabem. Segundo ele, quem est� fazendo conspira��o contra as investiga��es "s�o pessoas que est�o dentre as mais poderosas e influentes da Rep�blica." O ministro da Justi�a, contudo, ressaltou que o governo continuar� dando todo o apoio necess�rio � plena continuidade da Lava Jato.
"Posso garantir a ele, como a todos os procuradores, bem como a todos os delegados federais que atuam nesse caso e a todos aqueles que no Brasil confiam nessa atua��o, que n�o haver� nenhuma interfer�ncia na Opera��o Lava Jato. Todo apoio � opera��o tem sido dado", comentou. "Na semana passada, houve reuni�o o com diretor-geral da Pol�cia Federal (PF), Leandro Daiello, e estive renovando os prazos daqueles que est�o atuando na Lava Jato, perguntado se h� mais necessidade de efetivo, de mais recursos", completou.
Sobre as informa��es relativas de que a Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) teria pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) a pris�o dos senadores Renan Calheiros e Romero Juc�, do ex-presidente da Rep�blica Jos� Sarney e do deputado federal Eduardo Cunha, o ministro apontou que n�o poderia se manifestar.
"Eu n�o posso comentar, porque n�o li. Eu n�o sei quais s�o as medidas. Eu tenho as informa��es da imprensa e ent�o n�o vou comentar por dois motivos: porque n�o tenho informa��es integrais e porque ainda est� sub judice", disse.
O ministro afirmou ainda que a visita que fez na semana passada ao procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, foi "de cortesia, como � praxe uma autoridade de governo fazer a diversos l�deres e institui��es, inclusive do Congresso". Ele citou que nenhum assunto foi tratado na ocasi�o.
Moraes fez as declara��es a jornalistas ap�s de participar de reuni�o em S�o Paulo com o procurador-geral de Justi�a Gianpaolo Poggio Smanio e o secret�rio da Seguran�a P�blica, M�gino Alves Barbosa Filho, sobre medidas relativas ao combate ostensivo do governo e dos Estados contra a viol�ncia � mulher. "Nosso foco � toler�ncia zero � viol�ncia dom�stica e � mulher", comentou o ministro.