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Estado de Minas

Sexto inqu�rito contra Collor na Lava Jato apura propina em obras da BR Distribuidora


postado em 13/06/2016 20:31 / atualizado em 13/06/2016 20:50

A suspeita de que o senador e ex-presidente da Rep�blica Fernando Collor de Mello (PTC-AL) recebeu propina desviada das obras de um pr�dio da BR Distribuidora em Salvador, na Bahia, motivou a abertura do sexto inqu�rito contra o parlamentar na Opera��o Lava Jato. A investiga��o perdeu o sigilo no Supremo Tribunal Federal (STF) ap�s o fim do segredo sobre a dela��o premiada do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerver�.

De acordo com o delator, Pedro Paulo de Leoni Ramos, o ex-ministro de Collor, negociou em nome do senador o pagamento de propina com a OAS e a PRS, as duas empreiteiras respons�veis pela obra. Cerver�, no entanto, n�o soube precisar o valor acordado, mas disse que foi solicitado por Pedro Paulo a ser uma esp�cie de intermedi�rio na negocia��o dos pagamentos indevidos.

A OAS, de L�o Pinheiro, foi respons�vel por 60% da obra; a PRS, do empres�rio Paulo Roberto de Oliveira, por 40%. A �ltima empreiteira entrou no cons�rcio depois que Oliveira procurou Cerver� interessado em aproveitar a valoriza��o do escrit�rio da BR na Bahia. Ele prop�s uma permuta imobili�ria para ficar com o pr�dio antigo da empresa e construir um novo. O acordo garantiu propina equivalente a R$ 500 mil ao delator e outros R$ 500 mil a outro diretor da estatal, Vilson Reichenbach.

Cerver� disse ao Minist�rio P�blico Federal que a BR era um "feudo" de Collor desde 2009, quando a presid�ncia da empresa e duas diretorias foram "entregues" ao senador pelo ex-presidente da Rep�blica Luiz In�cio Lula da Silva. A presidente afastada Dilma Rousseff tamb�m teria garantido ao parlamentar que todas as diretorias da subsidi�ria "estavam � disposi��o de Collor", segundo o delator.

Collor j� foi denunciado ao Supremo por suposta participa��o criminosa relacionada � BR Distribuidora. Ele � acusado de corrup��o e lavagem de dinheiro. As investiga��es indicam que o senador recebeu R$ 26 milh�es em propina entre 2010 e 2014 por um contrato de troca de bandeira de postos de combust�vel assinado pela subsidi�ria da Petrobras e por outros contratos da estatal com empreiteiras e que s�o alvo da Lava Jato.


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