
O procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, disse ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o presidente afastado da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), continua usando “seu mandato e poder pol�tico” em benef�cio pr�prio. As conclus�es de Janot est�o no pedido de pris�o de Cunha, enviado � Corte no dia 23 de maio.
Nessa ter�a-feira, o ministro do Supremo Teori Zavascki concedeu prazo de cinco dias para que a defesa de Cunha se manifeste sobre o pedido de pris�o. A medida foi tomada ap�s o vazamento do pedido. Na mesma decis�o, o ministro determinou a retirada do sigilo do pedido de pris�o.
De acordo com o procurador, mesmo ap�s ser afastado do cargo de presidente da C�mara e do mandato de deputado federal pelo STF, Eduardo Cunha continua atuando em benef�cio pr�prio. Janot cita a decis�o da Mesa Diretora que manteve as prorrogativas do parlamentar, como autoriza��o para continuar na resid�ncia oficial, uso de avi�es da For�a A�rea Brasileira (FAB), e declara��es dele � imprensa, nas quais diz que vai continuar frequentando a Casa e seu gabinete. Para Janot, Cunha tenta ainda influenciar na indica��o de integrantes do governo do presidente interino, Michel Temer.
Al�m da pris�o, Janot pediu ao ministro Teori Zavascki que Cunha seja proibido de frequentar a Casa, obrigado a cumprir recolhimento domiciliar durante o per�odo de funcionamento das atividades da C�mara e proibido de manter contato com outros parlamentares e investigados na opera��o.
Com Ag�ncia Brasil