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Estado de Minas

Edinho Silva cobrava propina para o PT mediante amea�a, diz Janot

Ex-ministro � investigado com base em dela��es premiadas que afirmam que ele pediu R$ 20 milh�es para a campanha da reelei��o da presidente Dilma Rousseff, em 2014


postado em 17/06/2016 20:13 / atualizado em 17/06/2016 22:35

Bras�lia, 17 - Em uma manifesta��o enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, disse que os pagamentos de propina ao PT eram feitos muitas vezes mediante amea�as de interrup��o de contratos entre as empresas e o governo. De acordo com os investigadores da Opera��o Lava-Jato, a estrat�gia era centralizada na pessoa de Edinho Silva, ex-ministro-chefe da secretaria de Comunica��o Social.

"Em verdade, o pedido de pagamento para aux�lio financeiro ao Partido dos Trabalhadores, notadamente para o custeio oficial e n�o oficial (caixa 2) das campanhas eleitorais, muitas vezes mediante amea�as de cessa��o das facilidades proporcionadas ao N�cleo Econ�mico pelos N�cleos Pol�tico e Administrativo (do esquema de corrup��o da Petrobras), revelam-se como medida habitual institucionalizada e centralizada, em parte, na pessoa de Edison Ant�nio Edinho da Silva", escreveu Janot.

Edinho � investigado com base em dela��es premiadas que afirmam que ele pediu R$ 20 milh�es para a campanha da reelei��o da presidente Dilma Rousseff, em 2014. A informa��o consta dos depoimentos tanto de Walmir Pinheiro Santana quando de Ricardo Pessoa, ambos da UTC Engenharia. O ex-ministro - ent�o tesoureiro da campanha da petista - teria dito que a Petrobras continuaria "crescendo" e que o empres�rio "ganharia outros contratos", garantindo que o repasse "se pagaria".

A investiga��o, que tramitava em absoluto sigilo no STF, ser� enviada ao juiz S�rio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, j� que Edinho perdeu o foro privilegiado. Al�m desse procedimento, h� tamb�m um pedido de Janot para que o ex-ministro seja inclu�do no inqu�rito-m�e da Lava Jato, conhecido como "quadrilh�o". Esse deve permanecer no STF porque inclui diversos parlamentares que ainda det�m a prerrogativa de s� serem processados pela Suprema Corte.


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