S�o Paulo - O procurador da Rep�blica Andrey Borges de Mendon�a, que integra a for�a-tarefa da Opera��o Custo Brasil, disse que "n�o se podem transformar o foro (privilegiado) por prerrogativa e os im�veis funcionais em bancas de impunidade".
A Consist � uma empresa de software que teria comandado desvio de R$ 100 milh�es de empr�stimos consignados a partir de acordo com entidades contratadas pelo Planejamento na gest�o Bernardo, em 2010.
O ex-ministro, que teria recebido R$ 7,1 milh�es do esquema, foi preso preventivamente na quinta-feira por ordem do juiz Paulo Bueno de Azevedo, da 6.ª Vara Federal Criminal de S�o Paulo. No mesmo dia, a Custo Brasil fez buscas na resid�ncia de Bernardo, o apartamento funcional em Bras�lia onde tamb�m mora a senadora. Ela estava fora do Pa�s.
Andrey disse ter "convic��o" da necessidade de busca porque Bernardo apontava o endere�o do apartamento em notas fiscais e confirmou que aquela era sua resid�ncia principal.
A ofensiva da Pol�cia Federal e da Procuradoria da Rep�blica provocou protestos no Senado, at� mesmo de opositores de Gleisi. A alega��o � de que apenas o Supremo Tribunal Federal (STF) poderia autorizar tal medida porque a mulher de Bernardo det�m foro privilegiado. "Na pr�tica, nenhum documento (de Gleisi) foi apreendido. O Minist�rio P�blico Federal n�o est� investigando Gleisi," disse Andrey.
