(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Investigado por fraude em fundos de pens�o, amigo de Cunha se entrega � PF

Magro estava nos Estados Unidos e seu nome j� integrava a lista de procurados da Interpol, ap�s ser considerado foragido desde a �ltima sexta-feira.


postado em 27/06/2016 13:55 / atualizado em 27/06/2016 14:25

Procurados desde a �ltima sexta-feira, 24, por desvios de R$ 90 milh�es nos fundos de pens�o Petros e Postalis, os empres�rios Ricardo Magro e Carlos Alberto Peregrino da Silva se entregaram na manh� desta segunda-feira � Pol�cia Federal do Rio. Os dois eram ligados ao Grupo Galileo, investigado na Opera��o Recome�o, deflagrada na �ltima sexta-feira pelo Minist�rio P�blico Federal (MPF). Magro tamb�m � amigo e ex-advogado do presidente afastado da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB).

Magro estava nos Estados Unidos e se entregou nesta manh� ap�s desembarcar no aeroporto internacional do Rio. Seu nome j� integrava a lista de procurados da Interpol, ap�s ser considerado foragido desde a �ltima sexta-feira. De acordo com o Minist�rio P�blico Federal (MPF), ele cumpre pris�o tempor�ria de cinco dias e dever� prestar depoimento �s autoridades que investigam fraudes e desvios de recursos dos fundos de pens�o para a aquisi��o de t�tulos financeiros do Grupo Galileo.

O empres�rio tamb�m � dono da Refinaria de Manguinhos, no Rio, investigada por sonega��o fiscal, e � ligado a uma rede de empresas offshores em para�sos fiscais revelada pelo Panama Papers. Magro tem rela��es pol�ticas que ser�o investigadas pela opera��o. Al�m da proximidade com o deputado afastado Eduardo Cunha e com pol�ticos do PMDB do Rio, Magro mantinha rela��es com Marcelo Sereno, que foi chefe de gabinete de Jos� Dirceu quando era ministro da Casa Civil no governo do ex-presidente Lula.

Al�m do empres�rio, o ex-diretor do Grupo Galileo Carlos Alberto Peregrino da Silva tamb�m se entregou nesta manh� � Pol�cia Federal. A pris�o tempor�ria dos dois suspeitos foi decretada na �ltima sexta-feira pela 5ª Vara Federal Criminal do Rio, que investiga crimes de gest�o fraudulenta, desvio de recursos de institui��o financeira, associa��o criminosa e negocia��o de t�tulos sem garantia.

A opera��o investiga fraude na aquisi��o de t�tulos financeiros do Grupo Galileo, que administrava universidades particulares do Rio. Segundo o MPF, em 2010 o grupo emitiu t�tulos para a recupera��o de uma universidade no valor de R$ 100 milh�es. Os recursos, entretanto, n�o teriam sido aplicados na administra��o da empresa, que decretou fal�ncia cerca de tr�s anos depois. Os procuradores ainda investigam o destino dado aos recursos desviados.

Tr�s pessoas foram presas na opera��o na �ltima sexta-feira, entre elas o ex-diretor Financeiro do fundo Postalis Adilson Flor�ncio da Costa. Outras duas pessoas ainda s�o consideradas foragidas. Ao todo, foram expedidos sete mandados de pris�o preventiva, al�m de busca e apreens�o em 12 endere�os em Bras�lia, S�o Paulo e Rio de Janeiro. Os suspeitos e outras 39 pessoas tiveram bens bloqueados no valor total de R$ 1,35 bilh�o.

Al�m da opera��o sobre o Grupo Galileo no Rio, h� outras sete investiga��es sobre o Fundo Postalis em curso no MPF do Distrito Federal. Al�m desses procedimentos, outros 28 investimentos realizados por fundos de pens�o de empresas estatais s�o alvo de investiga��o do Minist�rio P�blico Federal. H� neg�cios dos fundos da Petros, Previ e da Funcef, ligados �s empresas Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econ�mica Federal, respectivamente. Um grupo de trabalho foi montado na �ltima semana para apurar os casos, selecionados por suspeitas de irregularidades nos valores envolvidos.P


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)