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Estado de Minas

L�der do PPS diz que n�o participar� de acordo para salvar Cunha da cassa��o


postado em 30/06/2016 12:31 / atualizado em 30/06/2016 13:12

Bras�lia - Em rea��o �s negocia��es em torno da tentativa de salvar o mandato do deputado afastado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o l�der do PPS na C�mara, deputado Rubens Bueno (PR), disse nesta quinta-feira, 30, que o partido n�o aceitar� acordo para preservar o peemedebista. Bueno defendeu que o plen�rio da Casa vote o mais r�pido poss�vel a cassa��o do parlamentar e avisou que se for procurado para um acordo, dar� um "rotundo n�o".

"N�o h� qualquer espa�o para acordo. Atuamos no Conselho de �tica pela sua cassa��o e se formos procurados com qualquer proposta diferente disso nossa resposta ser� n�o", afirmou Bueno em nota.

L�deres partid�rios, incluindo parlamentares da base aliada, afirmam que est� em discuss�o um acordo para aprovar o recurso de Cunha na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) e retardar a vota��o em plen�rio, em troca da ren�ncia do peemedebista ao comando da Casa.

Segundo fontes, em conversa com Cunha no domingo, o presidente em exerc�cio Michel Temer deixou claro sua insatisfa��o com a perman�ncia de Waldir Maranh�o (PP-MA) na presid�ncia da C�mara e reclamou que a instabilidade pol�tica est� atrapalhando as vota��es de mat�rias de interesse do governo.

Os relatos s�o de que Temer teria pressionado Cunha a renunciar para apressar a sa�da de Maranh�o, mas Cunha teria exigido que seu sucessor fosse algu�m alinhado a ele para tocar seu processo disciplinar. Nos corredores, a informa��o que circula � de que o deputado afastado poder� anunciar a ren�ncia na segunda-feira, 4, dia em que o relator na CCJ, Ronaldo Fonseca (PROS-DF), deve entregar seu parecer.

O l�der do PPS disse hoje que o afastamento de Cunha por decis�o judicial n�o � suficiente. "Ele precisa ser cassado", pregou.

O discurso de Bueno se alinha aos demais l�deres da antiga oposi��o, como DEM, PSDB e PSB. H� poucos dias, o grupo se reuniu com o presidente do PSDB, senador A�cio Neves (MG), e deixou claro o desconforto de fazer parte de uma opera��o para salvar o peemedebista. "N�o vamos compactuar com essa hist�ria de livrar na CCJ. Isso est� cristalizado", afirmou o l�der do DEM da Casa, Pauderney Avelino (AM).


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