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Estado de Minas

Presidente do conselho da Minas Arena est� entre presos da Opera��o Lava-Jato

Roberto Ribeiro Capobianco tamb�m � presidente da Construcap, construtora acusada de participar das fraudes investigadas, foi detido nesta manh� em S�o Paulo


postado em 04/07/2016 16:30 / atualizado em 04/07/2016 17:32

O presidente do conselho administrativo da Minas Arena, cons�rcio que administra o Est�dio do Mineir�o, est� entre os presos da 31ª fase da Opera��o Lava-Jato, deflagrada nesta segunda-feira pela Pol�cia Federal e Minist�rio P�blico Federal. Roberto Ribeiro Capobianco tamb�m � presidente da Construcap, construtora acusada de participar das fraudes investigadas, foi detido nesta manh� em S�o Paulo.

  De acordo com o MPF, as fraudes que levaram a mais uma etapa da Lava-Jato, denominada de "Abismo" foram descobertas ap�s acordo de leni�ncia - como � chamada a dela��o premiada de empresas -, da Carioca Engenharia. As irregularidades ocorreram nos contratos e constru��o do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Am�rico Miguez de Mello (Cenpes), no Rio de Janeiro.

As pris�es e os mandados de busca e apreens�o desta segunda-feira da Opera��o Abismo, como foi denominada, n�o tem liga��o direta com a Minas Arena.

Al�m de Capobianco, foram presos temporariamente Edson Freire Coutinho, ex-executivo da Schahin Engenharia. A PF busca Erasto Messias da Silva Jr., diretor-geral da construtora Ferreira Guedes, e Genesio Schiavinatto Jr, diretor comercial da Construbase.

Procurada, a assessoria da Minas Arena n�o comentou o assunto e direcionou a demanda para a assessoria da Construcap. Por�m, a construtora preferiu n�o comentar o assunto por enquanto.

S�o investigados os crimes de corrup��o, lavagem de dinheiro e fraude em licita��o, no que configurou, segundo a PF, um esquema que imp�s preju�zos sistem�ticos � Petrobras, atrav�s inclusive da realiza��o de pagamentos indevidos a funcion�rios da companhia e repasses de dinheiro a partido pol�tico em decorr�ncia de neg�cios fechados com outras empresas.

Criado h� mais de 40 anos, o Cenpes foi recentemente ampliado e modernizado para atender �s demandas de explora��o do pr�-sal. A reforma do local j� havia aparecido em dela��es premiadas anteriores como fonte de desvios de recursos p�blicos para partidos.

De acordo com o Minist�rio P�blico Federal do Paran� (MPF-PR), algumas empresas integrantes do Cons�rcio Novo Cenpes – formado pelas empreiteiras OAS, Carioca Engenharia, Construbase Engenharia, Schahin Engenharia e Construcap CCPS Engenharia – participaram de um grande cartel para fixar pre�os e fraudar a licita��o da reforma do centro de pesquisa da Petrobras.

Ap�s acordo de leni�ncia feito pela Carioca Engenharia e dela��es premiadas de seus principais executivos, a for�a-tarefa da Lava-Jato colheu ind�cios de pagamento de R$ 18 milh�es para que a empresa WTorre Engenharia, que havia apresentado melhor pre�o, desistisse do certame, beneficiando o Cons�rcio Novo Cenpes, que assinou contrato de quase R$ 850 milh�es com a Petrobras e passou a fraudar notas fiscais para desviar recursos da estatal.

As irregularidades ocorreram entre 2007 e 2012 no �mbito da diretoria de servi�os da Petrobras, ent�o ocupada por Renato Duque, que se encontra preso preventivamente devido a outras den�ncias da Lava-Jato.

Fraudes na Minas Arena

No caso da Minas Arena o cons�rcio foi acusado de maquiar e fraudar dados cont�beis para se apropriar de receitas repassadas aos clubes que usam o est�dio do Mineir�o. A den�ncia foi feita pelo deputado Iran Barbosa (PMDB) que afirma que a empresa se apropriou indevidamente de cerca de R$ 94 milh�es. Esse seria o valor do lucro l�quido que a empresa obteve, mas que foi declarado como “reserva de subven��o”, que s�o recursos transferidos pelo governo para contratos desse tipo para serem usados em obras no est�dio.

Nesse montante tamb�m est�o inclu�dos cerca de R$ 49 milh�es que a concession�ria deveria ter repassado para os clubes - a maior parte desse volume para o Cruzeiro, que tem contato de exclusividade com a Minas Arena – e que teriam sido desviados por meio de fraudes como declara��o de renda de jogos menores do que a obtida de fato.

Na �poca, a Minas Arena considerou absurdas e negou as acusa��es.

Com ag�ncias


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