Bras�lia - Pressionado por sua pr�pria base, o PT recuou e desistiu de apoiar a candidatura do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) � presid�ncia da C�mara. A tend�ncia, agora, � que o partido avalize Marcelo Castro (PMDB-PI), que tamb�m entrou na briga para ocupar a cadeira de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ap�s a ren�ncia do deputado, atingido pela Opera��o Lava Jato.
Foi tensa a reuni�o da bancada do PT, nesta segunda-feira, 11, para decidir o rumo do partido na sucess�o de Cunha. De um lado, um grupo defendia o apoio a Maia - com o aval do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva - e, de outro, uma ala pregava a ades�o a Castro, que foi ministro da Sa�de e votou contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Havia, ainda, uma pequena ala que preferia a candidatura de Fernando Giacobo (PR-PR).
"Nitidamente, o apoio a Rodrigo Maia n�o � majorit�rio na bancada", resumiu o l�der do PT na C�mara, Afonso Florence (BA). O deputado Andres Sanchez (SP) saiu irritado da reuni�o, na sede do PT. "Falam aqui que n�o se pode apoiar candidato nem partido que ficou a favor do impeachment. Se for assim, n�o apoiamos ningu�m. E, depois, quem abra�ou Maluf pode tudo", afirmou ele, lembrando acordo fechado na elei��o para a Prefeitura de S�o Paulo, em 2012, entre o ent�o candidato do PT, Fernando Haddad, e o deputado Paulo Maluf (PP-SP), inimigo dos petistas.
O encontro durou quase cinco horas e, ao final, ningu�m mais escondia o racha. "N�o precisamos caminhar numa camisa de for�a antes da hora. Vamos cercando as v�rgulas", contemporizou o deputado Patrus Ananias (PT-MG), ex-ministro de Dilma.
A ideia de endossar Maia, um entusiasta do impeachment, tinha o objetivo de quebrar a hegemonia do Centr�o, bloco ligado a Cunha. A estrat�gia, por�m, provocou forte rea��o de militantes do PT.
Composta por 58 deputados, a bancada vai agora procurar candidatos e partidos contr�rios ao que chama de "golpe", na tentativa de adotar posi��o comum na elei��o que escolher� o presidente da C�mara, marcada para quarta-feira. O PC do B e o PDT, por exemplo, s�o dois partidos que se posicionaram contra o afastamento de Dilma. Apesar de divididas, por�m, essas legendas se mostram hoje mais propensas a endossar Maia, em acordo que tamb�m passaria pelo PSDB do senador A�cio Neves (MG).
O PT vai propor, ainda, que a cassa��o de Cunha seja votada nesta semana, antes do recesso branco. "Se n�o for assim, a elei��o ser� contaminada", disse o deputado Henrique Fontana (RS).
Foi tensa a reuni�o da bancada do PT, nesta segunda-feira, 11, para decidir o rumo do partido na sucess�o de Cunha. De um lado, um grupo defendia o apoio a Maia - com o aval do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva - e, de outro, uma ala pregava a ades�o a Castro, que foi ministro da Sa�de e votou contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Havia, ainda, uma pequena ala que preferia a candidatura de Fernando Giacobo (PR-PR).
"Nitidamente, o apoio a Rodrigo Maia n�o � majorit�rio na bancada", resumiu o l�der do PT na C�mara, Afonso Florence (BA). O deputado Andres Sanchez (SP) saiu irritado da reuni�o, na sede do PT. "Falam aqui que n�o se pode apoiar candidato nem partido que ficou a favor do impeachment. Se for assim, n�o apoiamos ningu�m. E, depois, quem abra�ou Maluf pode tudo", afirmou ele, lembrando acordo fechado na elei��o para a Prefeitura de S�o Paulo, em 2012, entre o ent�o candidato do PT, Fernando Haddad, e o deputado Paulo Maluf (PP-SP), inimigo dos petistas.
O encontro durou quase cinco horas e, ao final, ningu�m mais escondia o racha. "N�o precisamos caminhar numa camisa de for�a antes da hora. Vamos cercando as v�rgulas", contemporizou o deputado Patrus Ananias (PT-MG), ex-ministro de Dilma.
A ideia de endossar Maia, um entusiasta do impeachment, tinha o objetivo de quebrar a hegemonia do Centr�o, bloco ligado a Cunha. A estrat�gia, por�m, provocou forte rea��o de militantes do PT.
Composta por 58 deputados, a bancada vai agora procurar candidatos e partidos contr�rios ao que chama de "golpe", na tentativa de adotar posi��o comum na elei��o que escolher� o presidente da C�mara, marcada para quarta-feira. O PC do B e o PDT, por exemplo, s�o dois partidos que se posicionaram contra o afastamento de Dilma. Apesar de divididas, por�m, essas legendas se mostram hoje mais propensas a endossar Maia, em acordo que tamb�m passaria pelo PSDB do senador A�cio Neves (MG).
O PT vai propor, ainda, que a cassa��o de Cunha seja votada nesta semana, antes do recesso branco. "Se n�o for assim, a elei��o ser� contaminada", disse o deputado Henrique Fontana (RS).