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Estado de Minas

Aval para candidatura de Maia foi de PCdoB e Lula a A�cio e Temer


postado em 15/07/2016 09:01 / atualizado em 15/07/2016 09:19

Bras�lia - A candidatura de Rodrigo Maia (DEM-RJ) � presid�ncia da C�mara dos Deputados come�ou a ser constru�da ap�s um pacto entre PSDB e PCdoB, envolveu o ex-presidente Luiz In�cio da Silva e se tornou favorita e obteve vit�ria gra�as � atua��o do senador A�cio Neves (PSDB-MG). O ponto de partida foi o temor de que o Centr�o, bloco aliado ao ex-presidente da Casa Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se consolidasse como for�a majorit�ria, o que levaria ao isolamento da antiga e da nova oposi��o ao Planalto.

O primeiro cap�tulo da narrativa ocorreu no apartamento de Maia no Rio, poucos dias depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) afastar Cunha do comando da C�mara, em maio. Os deputados paulistas Carlos Sampaio (PSDB) e Orlando Silva (PCdoB) estavam na cidade e decidiram se encontrar com o democrata. A conversa convergiu para a forma��o de um "conceito": o que dividia a C�mara n�o era a esquerda nem a direita, mas Cunha.

Orlando avaliou que os m�todos do peemedebista atingiam todos os partidos e que era preciso unir a oposi��o de ontem com a de hoje. Ao apresentar poss�veis nomes, Sampaio e Orlando conclu�ram que Maia seria a melhor op��o. Al�m de fugir da polariza��o PT-PSDB, o deputado do DEM, que est� no quinto mandato, sempre teve bom tr�nsito com a esquerda.

As tarefas foram divididas. Orlando acionou o ent�o presidente interino da C�mara, Waldir Maranh�o (PP-MA), que fechou com a tese. Coube a ele "provocar" Lula. "� bom porque vamos ter um presidente (da C�mara) com quem podemos conversar, independentemente da posi��o pol�tica", teria respondido o petista.

Lula apresentou a proposta em um almo�o a deputados da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB). A ideia, por�m, encontrou resist�ncia entre os parlamentares.

Articula��o


Em outra frente, A�cio encampou a ideia e passou atuar para unificar a antiga oposi��o - PSDB, DEM, PPS e PSB. O primeiro movimento do tucano foi abortar candidaturas na bancada. A essa altura despontava o nome do l�der Ant�nio Imbassahy (BA), que desistiu prontamente.

Aos deputados, o presidente do PSDB afirmou: "A nossa �nica chance � manter a antiga oposi��o unida. Isso nos coloca no jogo". Pelo acordo, o bloco com 117 deputados apoiaria um tucano em fevereiro de 2017, quando haver� elei��o da Mesa.

A�cio ent�o promoveu um jantar com l�deres tucanos em Bras�lia no domingo passado, em Bras�lia. Em seguida, se encontrou com o presidente em exerc�cio Michel Temer acompanhado de Imbassahy. Ouviu do peemedebista que, naquele momento, o Planalto trabalhava com a ideia de consenso em torno de Rog�rio Rosso (PSD-DF), do Centr�o.

Temer argumentou que "seria melhor" n�o haver confronto na base. "Vamos unificar toda a antiga oposi��o", disse A�cio. Ele, ent�o, acionou o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) e pediu ajuda para unificar o PSB.

Surgiu um imprevisto. A aproxima��o entre Maia e o PT foi vazada pelo jornal O Estado de S. Paulo. O PT, ent�o, aderiu � candidatura de Marcelo Castro (PMDB-PI), ex-ministro de Dilma Rousseff e contr�rio ao impeachment. Para esvazi�-la, o PCdoB lan�ou Orlando, enquanto o Planalto agiu para desidrat�-la. Castro ficou em terceiro lugar, com 70 votos.

Sem o peemedebista no segundo turno, parte do PT votou em Maia. A�cio venceu a disputa, e a avalia��o de seus aliados � de que ele deu demonstra��o concreta de que, apesar das cita��es de seu nome na Lava Jato e estar em queda em pesquisas de opini�o, ainda tem a m�quina do partido nas m�os. O senador se cacifou para emplacar um aliado, Imbassahy, no comando da C�mara em 2017.


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