Lu�s Eduardo Magalh�es, filho do ex-governador da Bahia Ant�nio Carlos Magalh�es (1927-2007), assumiu a presid�ncia da C�mara dos Deputados em fevereiro de 1995, aos 39 anos. Era filiado ao mesmo partido de Rodrigo, o PFL que deu origem ao DEM. Lu�s Eduardo morreu de enfarte em 1998.
O outro caso � do atual senador A�cio Neves (PSDB-MG), neto e herdeiro pol�tico do ex-presidente Tancredo Neves (1910-1985). Ele se tornou presidente da C�mara em fevereiro de 2001, aos 40 anos.
Ao contr�rio dos antecessores, Rodrigo assumiu o primeiro cargo pol�tico contra a vontade do pai. "Ele estava indo muito bem no mercado financeiro", disse Cesar. Embora n�o tenha conclu�do o curso de Economia, iniciada - que iniciou em 1989 -, Rodrigo trabalhou nos bancos Icatu e BMG antes de ser convidado a assumir a Secretaria de Governo do prefeito Luiz Paulo Conde, em 1997.
Eleito com apoio de Cesar, que terminava a primeira gest�o como prefeito do Rio, Conde poderia ter convidado Rodrigo a assumir uma secretaria como forma de agradecimento. Segundo Cesar, n�o foi assim. "Ao contr�rio: fui contra. Era um desvio de rota", disse. "Pais s�o sempre conservadores."
Rodrigo j� participava "intensamente" das campanhas pol�ticas, segundo Cesar. O envolvimento de Rodrigo com a pol�tica aumentou durante a campanha de Conde. "A participa��o dele desenvolveu essa voca��o. N�o pude impedir", disse Cesar. Em 1998, Rodrigo elegeu-se deputado federal pela primeira vez - est� no quinto mandato.
Futuro
Doze anos ap�s deixar a presid�ncia da C�mara, A�cio concorreu � Presid�ncia da Rep�blica. Lu�s Eduardo teve a carreira pol�tica interrompida, quando era considerado potencial candidato para suceder Fernando Henrique Cardoso.
E qual o futuro de Rodrigo? Para Cesar, a gest�o do filho na C�mara vai dizer se e quando isso poder� ocorrer. "Ele n�o tem pressa. Essa � uma virtude dele", disse. "Rodrigo e eu temos identidades pol�ticas distintas. Sua capacidade de ouvir e sua paci�ncia para articular s�o raras. Eu, ao contr�rio, sou ansioso."