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Estado de Minas

Em entrevista, Dilma diz que n�o participar� da Rio 2016 em 'posi��o secund�ria'

Ela foi afastada da Presid�ncia da Rep�blica por 180 dias, no dia 12 de maio, ap�s o Senado Federal aprovar a admissibilidade do processo de impeachment


postado em 25/07/2016 18:45 / atualizado em 25/07/2016 18:55

(foto: / AFP / EVARISTO SA )
(foto: / AFP / EVARISTO SA )

A presidente afastada Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira que n�o pretende participar dos eventos dos Jogos Ol�mpicos do Rio de Janeiro em uma “posi��o secund�ria”. Em entrevista � R�dio Fran�a Internacional, Dilma afirmou que o evento tem condi��es de ocorrer de forma tranquila, principalmente se forem seguidos os procedimentos que j� haviam sido estabelecidos na sua gest�o, como na �rea de sa�de e seguran�a dentro dos equipamentos onde acontecer�o os jogos.

“Eu n�o pretendo participar da Olimp�ada em uma posi��o secund�ria, porque ela � fruto de um grande trabalho do ex-presidente Lula e do grande esfor�o do governo federal, que viabilizou a estrutura do Parque Ol�mpico e da Vila Deodoro”, disse Dilma.

Sobre a preocupa��o com atentados terroristas durante os jogos, a presidente afastada disse que o Brasil manteve contato com unidades de intelig�ncia de v�rios pa�ses com o objetivo de afastar esses conflitos.

Cen�rio pol�tico


Dilma foi afastada da Presid�ncia da Rep�blica por 180 dias, no dia 12 de maio, ap�s o Senado Federal aprovar a admissibilidade do processo de impeachment. � R�dio Fran�a Internacional, ela disse que “o sistema pol�tico brasileiro entrou em colapso por v�rios motivos”, sendo um deles a sess�o da C�mara dos Deputados do dia 17 de abril quando, segundo ela, “parlamentares corruptos" proferiram votos contra a corrup��o. “A hipocrisia levada ao mais alto grau”, disse, sobre a sess�o de vota��o de abertura do processo de impeachment na Casa.

Para ela, a descren�a da popula��o atinge a pol�tica em geral e n�o apenas aqueles pol�ticos que devem ser atingidos, � medida em que as pessoas igualam os pol�ticos que t�m pr�ticas anti�ticas e de corrup��o. “Ent�o, essa atividade que � fundamental na democracia passa a ser objeto de um processo de desqualifica��o, de descaracteriza��o e as pessoas passam a n�o querer saber de pol�tica”, disse.

H� ainda, segundo Dilma, um grande surto de misoginia no Brasil e um componente sexista no seu afastamento da Presid�ncia da Rep�blica. Apesar disso, para ela, as mulheres vieram para ficar no cen�rio pol�tico nacional quando a primeira mulher presidenta foi reeleita com 54,5 milh�es de votos.

Impeachment


Dilma voltou a afirmar que n�o autorizou pagamento de caixa 2 na sua campanha � presid�ncia. Na semana passada, o publicit�rio Jo�o Santana e a mulher dele, M�nica Moura, disseram que receberam pagamento no exterior referente a uma d�vida de campanha do PT nas elei��es de 2010. Segundo Dilma, entretanto, eles se referem a epis�dios que ocorreram dois anos depois de dissolvido o comit� financeiro e encerrada a campanha.

Ela explica, entretanto, que as acusa��es que levaram � abertura do processo de impeachment referem-se �s chamadas pedaladas fiscais, a transfer�ncia de recursos do or�amento para o Plano Safra, e aos decretos de cr�dito suplementar. Segundo Dilma, a pr�pria per�cia do Senado mostrou que n�o h� sua autoria no caso das pedaladas e n�o h� dolo na edi��o dos decretos.

“� uma alega��o, porque eles n�o tinham outro elemento para me acusar e todas as quest�es relativas a qualquer investiga��o no Brasil n�o apresentam base para me acusar. Estou sendo julgada por um n�o-crime”, disse, afirmando que recorrer� ao Supremo Tribunal Federal caso seja aprovado seu impeachment.

 Com Ag�ncia Brasil


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