Estas s�o algumas conclus�es do mapeamento realizado a pedido da Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI) que mediu o conhecimento e a avalia��o do brasileiro sobre as Cortes de Contas. Foram entrevistadas 2.002 pessoas entre os dias 24 e 27 de junho de 2016. A pesquisa tem margem de erro de 2%.
"Essa percep��o (sobre o modelo de indica��o dos conselheiros) reflete a crise do Estado e da pol�tica, que afeta, de forma geral, o ju�zo de valor da sociedade sobre as institui��es p�blicas", avaliou Valdecir Pascoal, presidente da Associa��o dos Tribunais de Contas (Atricon).
Os Tribunais de Contas s�o �rg�os auxiliares do Legislativo, formados em parte por conselheiros e ministros escolhidos sob crit�rios pol�ticos.
Veja os resultados da pesquisa:
Corrup��o:
a sociedade cr� na import�ncia dos Tribunais de Contas no combate � corrup��o. � isto o que pensam 90% desses entrevistados, que concordam total (72%) ou parcialmente (18%) com esta afirmativa.
Inefici�ncia:
89% concordam que esses �rg�os tamb�m desempenham papel importante no combate � inefici�ncia dos gastos p�blicos.
Gest�o:
ao todo, 82% desse extrato concordam que os Tribunais de Contas ajudam a melhorar a gest�o p�blica.
Recursos p�blicos:
conforme a opini�o de 80% desses entrevistados, a atua��o dos Tribunais de Contas preserva os recursos p�blicos.
Composi��o:
os Tribunais de Contas s�o tidos como �rg�os mais t�cnicos que pol�ticos, para 62% deste extrato. No entanto, o modelo de indica��o de seus membros � visto como um obst�culo ao bom funcionamento dessas institui��es para 75% dos entrevistados.
Aprova��o:
entre os entrevistados que mostraram conhecer os Tribunais de Contas, chega a 94% o �ndice dos que concordam que esses �rg�os devem ser mantidos.
Desempenho:
apesar de uma parcela importante (33%) avaliar positivamente o desempenho dos Tribunais de Contas, as opini�es divergentes t�m a mesma express�o num�rica: 32% veem a atua��o como regular e 30% mostram-se insatisfeitos.