
J�, que estava resistente em ser candidata a vice, depois de muitas conversas, aceitou o convite do deputado, que queria para compor sua chapa uma mulher de esquerda e com hist�ria pol�tica na capital mineira. Al�m do PT, o PSB, a Rede e at� o PMDB vinham cortejando a deputada, uma das mais bem votadas em Belo Horizonte nas elei��es de 2014. Para selar o acordo, o candidato garantiu a deputada espa�o igual nos programas eleitorais a coordena��o da campanha e o cargo de porta-voz.
"Eu a convidei por sua hist�ria de milit�ncia, porque nossas propostas de governo s�o do s�culo XXI e englobam, entre outras coisas, lutas comuns, como o combate � viol�ncia contra a mulher e o assassinato de jovens negros. Vamos fazer uma gest�o compartilhada e a cidade ter� um prefeito e uma prefeita", garantiu o deputado. Ele tamb�m assegurou � candidata que, caso eleito, haver� paridade de g�nero nos principais cargos da prefeitura.
Nas elei��es de 2008, J� foi candidata a prefeita contra M�rcio Lacerda, eleito no segundo turno. Mas sem apoio do PT e do ent�o prefeito Fernando Pimentel e e com muito pouco tempo no hor�rio eleitoral, n�o conseguiu se eleger, apesar de ter largado na frente nas pesquisas de inten��o de voto. Na �poca ficou em terceiro lugar, com cerca de 8% dos votos, n�o chegando nem ao segundo turno, disputado por Lacerda e o deputado federal Leonardo Quint�o (PMDB)