
O primeiro debate entre candidatos � Prefeitura de Belo Horizonte, realizado na noite desta quarta-feira no Sal�o Paroquial da Catedral de Boa Viagem, na �rea central da cidade, deu o tom dos discursos pol�ticos que v�o marcar este um m�s e meio de campanha. Os 11 inscritos na disputa compareceram, e a maioria falou de forma r�pida sobre como encarar os desafios de cinco �reas que consideram priorit�rias para a capital do futuro: educa��o, sa�de, seguran�a, moradias e oportunidades para o p�blico jovem.
O debate, realizado pelo Vicariato Episcopal para a A��o Social e Pol�tica e o N�cleo de Estudos Sociopol�ticos (Nesp) da Arquidiocese de Belo Horizonte, reuniu dezenas de fi�is de movimentos cat�licos, mas tamb�m partid�rios das candidaturas. O professor Robson S�vio, coordenador do Nesp, abriu o evento destacando a import�ncia de que cada candidatura respondesse a uma quest�o formulada a partir de debates ocorridos nos movimentos de f� e pol�tica.
Inicialmente, foi dado um tempo de 10 minutos para que cada pretendente ao cargo de prefeito se apresentasse. O primeiro foi o candidato do PDT, Sargento Rodrigues, que estacou a import�ncia de uma administra��o social, com �nfase em quest�es como seguran�a, sa�de e educa��o. Em seguida, Marcelo �lvaro Ant�nio (PR) falou de sua experi�ncia como parlamentar, citando projetos seus bem-sucedidos de aproxima��o entre o povo e o pol�tico, para uma boa administra��o p�blica.
Luiz Tib� (PTdoB) deixou claro sua insatisfa��o com os rumos atuais da capital, sugerindo que � preciso resgatar o sentimento de fam�lia, com uma roupagem pol�tica nova, que crie maiores oportunidades, principalmente aos jovens. Rodrigo Pacheco (PMDB) em sua apresenta��o destacou a necessidade de uma pol�tica eficaz, que saiba valorizar os avan�os j� alcan�ados, para representar prioritariamente as pessoas.
O candidato Jo�o Leite (PSDB) buscou demonstrar sua qualidade para o cargo, apresentando os bons resultados que obteve por meio de iniciativas suas como parlamentar, na �rea de educa��o, sa�de e seguran�a. A apresenta��o seguinte foi de Vanessa Portugal (PSTU), que preferiu nacionalizar sua fala, com cr�ticas a atual pol�tica do governo federal que, de acordo com ela, inviabilizar qualquer proposta para a administra��o municipal.
O candidato do PROS, Eros Biondini, destacou a potencialidade dos belo-horizontinos como base para conseguir avan�os na administra��o do munic�pio, buscando maior di�logo com os v�rios setores da capital. Reginaldo Lopes (PT) enfatizou a necessidade de renova��o do sistema pol�tico, visando uma administra��o com a participa��o popular e um novo modelo de gest�o, com representatividade dos v�rios setores.
D�lio Malheiros (PSD) enfatizou que sua candidatura � a continuidade da atual administra��o, citando resultados positivos na �rea da educa��o infantil e sa�de, e assumindo o desafio de avan�ar nos v�rios aspectos da administra��o p�blica. Alexandre Kalil (PHS) demonstrou-se cr�tico � atual administra��o municipal, destacando a necessidade de que se conhe�a a realidade da cidade, que est� sem recursos, antes de apresentar uma s�rie de projetos, que n�o sejam vi�veis.
Fechando o ciclo de apresenta��es, a candidata do PSOL, Maria da Consola��o, tamb�m nacionalizou seus discurso, com cr�tica ao quadro pol�tico nacional, sugerindo a falta de debate e fazendo proposta de mudan�a pol�tica, atenta � voz dos movimentos populares.