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Estado de Minas DILMA NO OLHO DO FURAC�O

Julgamento da presidente afastada come�a na pr�xima quinta e deve durar uma semana

Ela far� sua defesa pessoalmente no Senado no dia 29. Planalto tem pressa para a conclus�o


postado em 18/08/2016 00:12 / atualizado em 18/08/2016 08:09

Bras�lia – O futuro pol�tico da presidente afastada Dilma Rousseff ser� definido a partir do pr�ximo dia 25, em uma sess�o que deve se estender pelo fim de semana. O in�cio do julgamento ser� em uma quinta-feira, com a inquiri��o das testemunhas. Na segunda-feira, 29, a pr�pria Dilma vai ao Senado se pronunciar e responder a questionamentos, com o direito de permanecer em sil�ncio. N�o h� data para o julgamento acabar. Senadores estimam que ele dure sete dias e termine na quarta-feira, 31. Como nas �ltimas vota��es, cada parte tentar� impor um ritmo diferente � sess�o. A defesa tentar� prolongar o m�ximo poss�vel, enquanto a acusa��o tentar� acelerar o processo.

O governo tem pressa para que o presidente interino, Michel Temer, esteja como efetivo na viagem que far� � China, para participar da reuni�o da c�pula do G20, em 4 e 5 de setembro. Do Pal�cio do Planalto, a orienta��o � para fazer a sess�o andar r�pido. Integrantes do n�cleo duro do governo, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, orientaram o senador Romero Juc� (PMDB) a articular formas de encurtar o julgamento. A acusa��o, em seu papel, retirou uma das tr�s testemunhas que havia arrolado. A defesa, por sua vez, arrolou seis pessoas para serem interrogadas.


A tend�ncia � de que senadores governistas reduzam o tempo de suas falas ou evitem falar. No primeiro dia, que ter� in�cio com a oitiva das testemunhas da acusa��o, cada senador tem tr�s minutos para fazer as perguntas e para a r�plica. O mesmo tempo � concedido �s testemunhas. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que preside a sess�o e o Senado para o processo de impeachment, poder� fazer questionamentos quando quiser. O ministro poder� interromper a sess�o e recome��-la na sexta, 26, �s 9h, e ent�o seguir at� terminar as testemunhas.


No dia 29, Dilma, que confirmou a ida ao Congresso, ter� meia hora para se pronunciar e depois ser� questionada. A presidente, afastada desde maio, n�o � obrigada a responder �s perguntas. Dilma havia sido aconselhada a ir. Ontem, apoiadores da petista avaliaram que a presen�a dela no Senado pode contribuir para reverter posi��es. “Mostra que ela n�o tem medo. E tem pontos que ela pode esclarecer melhor do que ningu�m”, defendeu o l�der do PT, senador Humberto Costa (PE).


FIM DE SEMANA


A defini��o do cronograma ocorreu ontem pela manh�, em reuni�o de Lewandowski com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e com os l�deres. O ministro n�o queria que a sess�o se estendesse ao longo do fim de semana, para evitar questionamentos, porque tradicionalmente n�o h� sess�es aos s�bados e domingos no STF nem no Senado. No encontro, senadores da base de Dilma insistiram para o julgamento ser interrompido na sexta mesmo e depois retomado, enquanto os parlamentares da base de Temer brigaram pelo contr�rio.


“Quem acha que isso vai se encerrar na quinta e na sexta, est� equivocado. Vamos trabalhar s�bado e domingo. Lutamos para que isso n�o acontecesse, mas a press�o da base governista � impressionante”, afirmou o l�der da minoria, senador Lindbergh Farias (PT-RJ). A base de Dilma queria encerrar todos os dias � noite as sess�es e retomar segunda. “Eu n�o creio que eles (governistas) v�o conseguir abrir m�o de tantas perguntas”, disse Lindbergh.

Na vota��o da pron�ncia, o senador A�cio Neves (PSDB-MG) falou em nome dos parlamentares do PSDB, mas disse que isso n�o ocorrer�. “Eu acho que aqueles que quiserem falar dever�o se manifestar. Como a outra era uma vota��o intermedi�ria, a proposta dos senadores era que eu falasse em nome de todos”, disse.


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