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Estado de Minas

Candidatos � PBH se dividem sobre impeachment

Maioria defende que � hora de pensar nas consequ�ncias do ato e pr�ximos passos pol�ticos


postado em 01/09/2016 06:00 / atualizado em 01/09/2016 08:05

Os candidatos � Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) se dividem entre o apoio ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, votado ontem pelo Senado por 61 votos a 20, e a rejei��o ao processo que retirou o mandato da chefe do Executivo. Veja o que disseram os candidatos logo ap�s o discurso de afastamento da presidente.

O candidato Jo�o Leite (PSDB), com 26% das inten��es de voto, segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha na sexta-feira, disse que o momento agora � de olhar para frente. “O Brasil precisa de uni�o, di�logo e pacifica��o.” Jo�o Leite acredita que a sa�da de Dilma Rousseff poder� aliviar a recess�o que se aprofunda no pa�s. “Vamos apostar na retomada da economia, com a possibilidade da volta dos investimentos e da gera��o de emprego e renda. Precisamos ter confian�a no futuro.”

Em segundo lugar nas pesquisas, com 14% das inten��es de voto, o candidato Alexandre Kalil (PHS) acredita que o impeachment da presidente repercutiu a voz das ruas. “Na minha opini�o, nem foi pelas pedaladas que a presidente Dilma sofreu impeachment. Ningu�m p�e milh�es de pessoas na rua por causa de pedalada. E quando esses milh�es de pessoas v�o �s ruas, perde-se a sustenta��o pol�tica e n�o h� governante que fique de p�”, comentou o candidato.

Em terceiro lugar na pesquisa Datafolha, com 6% das inten��es de voto, o candidato Eros Biondini (PROS) diz que o impeachment vira uma p�gina. “Colocou fim a um dilema. Respeito a forma como o processo foi conduzido pelo ministro Lewandowski e acredito que esse novo momento do pa�s deve ser conduzido de forma suprapartid�ria, que seja feito um pacto nacional para colocar o pa�s no rumo certo.”

Com 4% das inten��es de voto, a candidata � PBH Vanessa Portugal (PSTU), afirmou que o impeachment sofrido pela presidente Dilma Rousseff n�o vai resolver quest�es como a crise econ�mica, mas pode agrav�-la. “O que defendemos � que sejam convocadas elei��es gerais para recompor a base do governo do pa�s. O conjunto de pessoas envolvidas em den�ncias de corrup��o � enorme.” Para Vanessa a l�gica das reformas em discuss�o vai aumentar a desigualdade social, “e esse � o maior problema do pa�s.”

O vice-prefeito de Belo Horizonte e candidato � PBH D�lio Malheiros (PSD), com 3% das inten��es de voto, tamb�m defendeu um olhar para o futuro. “O governo federal precisa empreender todos os esfor�os poss�veis para superar urgentemente este momento adverso da nossa economia, que est� afetando principalmente os munic�pios. Precisamos voltar a crescer e retomar os investimentos para gerar novos empregos.”

Tamb�m com 3% das inten��es de voto, o candidato Marcelo �lvaro Ant�nio (PR) acredita que o processo de impeachment aprovado pelo Senado traduziu o sentimento da maior parte da popula��o brasileira. “O governo (Dilma Rousseff) perdeu a legitimidade ao longo do tempo e essa situa��o de ter uma presidente afastada e outro interino n�o favorecia a retomada do crescimento. O pa�s precisava virar essa p�gina. Acredito que agora o humor do mercado e dos pr�prios investidores tende a melhorar.”

O candidato (PT) Reginaldo Lopes, com 2% das inten��es de voto, lamentou o processo de impeachment e ontem enviou carta � presidente deposta Dilma Rousseff onde refor�ou o retorno do partido ao governo. “Uma mulher honesta, acaba de ser substitu�da por um governo s� de homens, quase todos delatados”, apontou o candidato. “Hoje venceu a hipocrisia, a demagogia dos corruptos, a ironia dos machistas. Amanh� venceremos de novo, porque temos pessoas como a presidente Dilma que nos inspiram”, declarou o candidato.

Tamb�m com 2% de inten��es de voto na pesquisa Datafolha, a candidata Maria da Consola��o (PSOL) refor�ou que na opini�o do seu partido houve no pa�s um golpe de Estado “pol�tico, jur�dico e midi�tico.” Maria da Consola��o diz que o momento exige organiza��o popular e manifesta��es nas ruas. “Uma presidente que n�o fica inabilitada para ocupar cargos � absolvida”.

Rodrigo Pacheco, candidato pelo PMDB, sem inten��o de voto at� o momento, defendeu a governabilidade de Michel Temer. “Foi um processo traum�tico na hist�ria do pa�s, mas temos de olhar o futuro. Agora, nos cabe trabalhar para que o novo presidente tenha governabilidade e condi��es de promover as reformas necess�rias para o pa�s voltar a crescer.

A reportagem entrou em contato com a assessoria dos candidatos Luis Tib� (PTdoB) e Sargento Rodrigues (PDT), mas at� o fechamento dessa edi��o n�o obteve retorno.


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