Russomanno afirma que Uber atua na 'ilegalidade'

O candidato do PRB � Prefeitura de S�o Paulo, Celso Russomanno, l�der nas pesquisas de inten��o de voto, � o �nico entre os principais concorrentes a se posicionar contra o aplicativo Uber como transporte de passageiros. Na quinta-feira, 1º, � r�dio CBN, Russomanno disse que o aplicativo funciona "na ilegalidade".

O candidato argumentou que o servi�o est� em desacordo com o C�digo Brasileiro de Tr�nsito. "Para o transporte individual, coletivo ou de cargas, os ve�culos t�m de transitar com placas vermelhas", disse ele, lembrando que os carros Uber transitam na cidade com placas particulares.

Em S�o Paulo, o Uber funciona com respaldo de um decreto municipal assinado pelo prefeito e candidato � reelei��o, Fernando Haddad (PT).

Para Russomanno, a Prefeitura discute judicialmente a presta��o de servi�o do Uber e n�o a legalidade do transporte � luz do CBT. Segundo ele, enquanto n�o for dada uma concess�o p�blica, o Uber estar� na ilegalidade. "N�o vou permitir que isso aconte�a", disse.

Na entrevista, na quinta-feira, o candidato chegou a ser questionado se esse posicionamento n�o iria de encontro ao interesse do consumidor, sua principal bandeira. Ele argumentou que defender a legalidade era estar do lado do consumidor.

Apoio de taxistas

Com esse posicionamento, Russomanno busca apoio dos taxistas, principais cr�ticos do aplicativo.

Concorrentes. Na quarta-feira, 31, durante caminhada no Itaim Paulista, Haddad voltou a defender a regulamenta��o dos aplicativos de transporte. "A melhor maneira de o taxista se proteger � se aliar � Prefeitura."

O empres�rio Jo�o Doria, candidato do PSDB, considera que o atual modelo pode ser o "ponto de partida" para regular o mercado. "Tem lugar para t�xi e Uber, desde que regulamentados e com igualdade de competi��o", disse. A candidata do PMDB � Prefeitura, Marta Suplicy, defende o di�logo entre os dois lados para se chegar a uma situa��o "que seja boa para todos".

Uber responde

Em nota, a assessoria do Uber informou que "os motoristas parceiros prestam o servi�o de transporte individual privado, que tem respaldo na Constitui��o Federal e � previsto em lei federal". Alegou ainda que uma s�rie de decis�es judiciais confirmam a legalidade da atividade.

"Em S�o Paulo, o prefeito Fernando Haddad publicou um decreto e tornou-se a primeira cidade do Brasil a reconhecer os benef�cios que essa nova alternativa de mobilidade pode trazer para a cidade, optando por criar uma nova regulamenta��o para o servi�o de compartilhamento de ve�culos", informa.