SAIBAMAIS]Os alvos da opera��o "Greenfield" s�o a Funcef (fundo de pens�o de funcion�rios da Caixa), a Petros (de trabalhadores da Petrobras), a Previ (de funcion�rios Banco do Brasil) e o Postalis (de trabalhadores dos Correios). A a��o da PF conta com aux�lio do Minist�rio P�blico Federal, a Superintend�ncia Nacional de Previd�ncia Complementar (Previc) e a Comiss�o de Valores Mobili�rios (CVM).
As a��es ocorrem em S�o Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Esp�rito Santo, Rio Grande do Sul, Paran�, Santa Catarina e Amazonas e no Distrito Federal. De acordo com a Pol�cia Federal, os investigados podem ser indiciados por gest�o temer�ria ou fraudulenta. Tamb�m podem responder por crimes contra o Sistema Financeiro Nacional.
Greenfield
O nome da opera��o faz alus�o a investimentos que envolvem projetos incipientes (iniciantes, em constru��o), ainda no papel, como se diz no jarg�o dos neg�cios. No sistema financeiro, o contr�rio de investimentos Greenfield � o Brownfield. Nesse tipo, os recursos s�o aportados em um empreendimento/empresa j� em opera��o.
Condu��o coercitiva
O ex-presidente do Postalis Alexej Predtechensky foi conduzido de forma coercitiva - quando o investigado � levado a depor e liberado. Predtechensky foi denunciado, em julho deste ano, pela Procuradoria da Rep�blica, em S�o Paulo. O ex-presidente do Postalis e mais sete investigados s�o acusados de fraude $ 465 milh�es no fundo de pens�o dos Correios.
D�ficits bilion�rios
A Pol�cia Federal informou que a a��o � ancorada em dez casos revelados a partir do exame das causas dos d�ficits bilion�rios apresentados pelos fundos de pens�o. Entre os casos, oito s�o relacionados a investimentos realizados de forma temer�ria ou fraudulenta pelos fundos de pens�o, por meio dos FIPs (Fundos de Investimentos em Participa��es).
"Durante as investiga��es, alguns n�cleos criminosos restaram configurados: o n�cleo empresarial, o n�cleo dirigente de fundos de pens�o, o n�cleo de empresas avaliadoras de ativos e o n�cleo de gestores e administradores dos FIPs", informa a Federal em nota.
Os investigados responder�o, na medida de suas participa��es, por gest�o temer�ria ou fraudulenta, al�m de outros crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, previstos na lei nº 7.492/86.
Participam da opera��o cerca de 560 policiais federais, al�m de 12 inspetores da CVM, quatro procuradores federais da CVM, oito auditores da Previc e sete procuradores da Rep�blica.
Com Ag�ncia Estado