Na �poca, os sete candidatos gastaram R$ 45,5 milh�es no primeiro turno das elei��es, quando Marcio Lacerda (PSB) foi reeleito. Hoje, os 11 candidatos conseguiram arrecadar at� agora cerca de R$ 7 milh�es, valor bem distante do teto da campanha, que � de R$ 26,9 milh�es. Com o dinheiro minguando e a disputa embolada, s�o grandes as especula��es de que antes do fim do turno alguns candidatos podem renunciar.
Sem recurso para bancar despesas, o jeito � cortar custos e reduzir a infraestrutura da campanha. At� mesmo os candidatos bem colocados nas pesquisas enfrentam dificuldades. Caso de Alexandre Kalil (PHS), segundo colocado nos levantamentos de inten��o de voto, que, semana passada, teve que demitir funcion�rios e enxugar despesas alegando falta de recursos para quitar os pr�ximos sal�rios e faturas. De acordo com a presta��o de contas feita por Kalil ao Tribunal Superior Eleitor (TSE), at� ontem ele havia arrecadado R$ 450 mil, menos do que as despesas j� contratadas que somam R$ 519,7 mil. Para driblar a falta de dinheiro, o candidato tem investido na campanha nas redes sociais.
Marcelo �lvaro Ant�nio, que disputa pelo PR, arrecadou R$ 982,9 mil, mais que o dobro do declarado por Kalil. Mesmo assim tamb�m enfrenta dificuldades e teve que reduzir sua estrutura de campanha. O candidato informou que o motivo da demiss�o de parte de sua equipe � que ela estava ociosa. No entanto, nos bastidores da campanha, a informa��o � de que o corte aconteceu mesmo por falta de recursos e que at� o fim do primeiro turno n�o ser�o produzidos novos programas eleitorais nem material de campanha. De acordo com a assessoria, o candidato aposta na milit�ncia para divulgar suas propostas.
Com a terceira maior arrecada��o at� agora, o candidato do PTdoB, Luiz Tib�, tamb�m diminuiu sua estrutura e at� mesmo os carros de som, sua marca de campanha, que rodavam por toda a cidade dia e noite reduziram sua circula��o. O candidato at� agora arrecadou R$ 1,1 milh�o e contratou despesas no valor de R$ 21,4 mil. Entre os integrantes das maiores legendas, o candidato do PT a prefeito, Reginaldo Lopes, foi o que menos arrecadou: R$ 311 mil. Sem recursos, o petista n�o tem comit� e est� usando a sede do partido como base da campanha.
O candidato do PMDB, Rodrigo Pacheco, tem at� agora a campanha mais cara, mas boa parte desses recursos saiu de sua pr�pria conta. Dos cerca de R$ 1,5 milh�o arrecadado, R$ 900 mil foram desembolsados por ele mesmo, segundo dados da presta��o de contas do TSE. Isso representa 57,7% de todas as doa��es de sua campanha.
Mesmo caso do candidato D�lio Malheiros (PSD), que doou para a pr�pria campanha R$ 250 mil e contou tamb�m com as doa��es da fam�lia Lacerda. O prefeito da capital e sua mulher, Regina Lacerda, doaram juntos R$ 900 mil para a campanha do candidato que j� arrecadou um total de R$ 1,3 milh�o.